Um Rio Grande sem sorte

(Marcus Ottoni – jornalista) Mais um ano com copa do mundo e eleição. Como não poderá deixar de ser, o Rio Grande do Norte vai assistir ao desfile da mesmice política num mix de torcida de futebol dividida entre os cordões azul e vermelho em permanente guerra de interesses pessoais e partidários. Mas nada que coloque o estado como prioridade de uma nova ordem política operando a transformação econômica e social que o estado precisa para deixar de ser um Rio Grande sem sorte. Não precisamos voltar muito no tempo para saber que o que está por vir é o mesmo que esteve no palco eleitoral há pouco mais de três anos e cujo histórico envergonha a sociedade mais consciente, além de reforçar a máxima de que os ídolos ainda são os mesmos de nossos pais e não valem nada. Nada mais propício para o estado onde a política é predatória e os reflexos do uso da máquina pública atingem negativamente a sociedade penalizando a população pelos descaminhos de gestões inescrupulosas, ...