Contra ponto da greve dos bancários: sociedade organiza "Movimento pela Ocupação dos Sindicatos"

 
Greve dos bancários penaliza a sociedade e impõe aumento de custo nas despesas
(Marcus Ottoni – jornalista)
  A aloprada greve dos bancários vai empurrando os problemas da sociedade para um rosário de transtornos, constrangimentos e prejuízos. Embora a legislação garanta a operacionalidade de 30% dos serviços bancários, o comando nacional de greve da “casta operária burguesa” não cumpre a lei, quando transfere para máquinas que não batem ponto, recebem salários e não são funcionários contratados pelos bancos. Só isso colocaria a greve como abusiva, já que os 30% dos funcionários de cada agência não estão dando expediente como determina a lei.
  Veja o que querem os integrantes da “casta operária burguesa”: "Os bancários reivindicam reajuste de 14,78%, sendo 5% de aumento real, considerando inflação de 9,31%; participação nos lucros e resultados (PLR) de três salários acrescidos de R$ 8.317,90; piso no valor do salário mínimo do Dieese (R$ 3.940,24), e vales alimentação, refeição, e auxílio-creche no valor do salário mínimo nacional (R$ 880). Também é pedido décimo quarto salário, fim das metas abusivas e do assédio moral", o grifo é nosso.
  Para conseguir tudo isso e reafirmar a condição privilegiada de “casta operário burguesa” operada pela Central Única dos Trabalhadores, entidade considerada satélite do Partido dos Trabalhadores, o Comando Nacional dos Bancários penaliza a população, principalmente a classe mais humilde e os idosos que necessitam dos serviços bancários para sobreviver aos trancos e barrancos. Além disso, são parceiros indiretos das instituições de crédito ao garantirem com a manutenção criminosa do estado de greve o não pagamento de débitos dos brasileiros acarretando juros e multas para o trabalhador de bem que está impossibilitado de resgatar seus compromissos nos bancos.
  Note que, enquanto um verdadeiro operário tem como salário mínimo pouco menos de 900 reais, a “casta operário burguesa” exige um salário mínimo no valor de R$ 3.940,24. A Central Única dos Trabalhadores (CUT), entidade que controla grande parte sindicatos dos bancários é o braço sindical do Partido dos Trabalhadores. De 2008 até este ano, a Central Única dos Trabalhadores abocanhou 340 milhões de reais, dos quais 51 milhões só nos quatro primeiros meses deste ano, com repasses de impostos sindicais de 33% dos trabalhadores brasileiros.
  A sociedade não pode ficar refém de interesse inconfessáveis de uma “casta operária burguesa” que submete o cidadão e a cidadã brasileira ao terror de uma greve aloprada para aumentar seus salários e garantir mordomias num Brasil esfacelado pelos desmandos de 13 anos sob o comando do PT e seus agregados, incluindo aí a CUT e os sindicatos dos bancários e a federação da categoria da “casta operária burguesa”. É hora da sociedade tomar uma providência e colocar um ponto final nesse garrote autoritário imposto pelo comando de greve dos bancários.
  Um movimento que vem ganhando corpo nos estados é a ocupação pela sociedade das sedes dos sindicatos nas capitais por tempo indeterminado até que os bancários voltem ao trabalho e as agências reabram para atender a população. Há reuniões marcadas para essa sexta-feira em várias capitais para organizar o “Movimento pela Ocupação dos Sindicatos” pela sociedade civil brasileira. A ideia é ocupar e impedir o acesso dos sindicalistas da “casta operária burguesa” as dependências da entidade. O movimento já tem até palavra de ordem: “O povo não entra nos bancos, sindicalista não entram no sindicato”.
  Em Natal, o Sindicato dos Bancários fica na Avenida Deodoro, 416, em Petrópolis, e deve ser alvo do “Movimento pela Ocupação dos Sindicatos” que pretende reunir pessoas indignadas com a greve dos bancários. As ações a serem desenvolvida pelo grupo serão deliberadas na reunião marcada para essa sexta-feira, 30 de setembro, na praça de alimentação do Midway Mall, a partir das 18 horas.

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