De bravata em bravata o “pinoquismo” do prefeito de Natal vai crescendo ano a ano


(Marcus Ottoni - jornalista)

  Parece, ao que tudo indica, que o prefeito da capital, aquele candidato a reeleição que deve renunciar ao cargo no início de 2018 para sair candidato a governador do estado, caso saia vitorioso na eleição de outubro deste ano, é chegado a um “pinoquismo” quando o caso é autopromoção com ego hiper inflado.
  No ano passado, em meados de maio, numa reunião realizada na Câmara de Vereadores com os sindicatos grevistas, o prefeito representante da decadente oligarquia Alves no Poder Público municipal da capital, no melhor estilo “bravateiro”, confessou ter manipulado o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte para engavetar um processo contra a prefeitura, sendo a manobra dele plenamente atendida pelos  magistrados do TJ/RN.
  Segundo o noticiário da época, especialmente o portal “Blog do BG” que registrou o fato, o que parecia nas palavras do alcaide dos Alves como “tráfico de influência”, revelou-se num cordel de bravata já que não existia nenhum processo da empresa Marquise tramitado em julgado no TJ/RN e, muito menos o feito “heroico” do prefeito mandando os desembargadores engavetarem o processo a seu pedido era verdade.
  Na bravata pinoquichotesca do representante da tal decadente oligarquia Alves, a ação na Justiça seria um débito com a empresa Marquise deixado pela bruxa má Micarla de Souza no valor de 25 milhões cobrado judicialmente com a causa ganha e pronta para execução por determinação da Justiça. O ato foi suspenso, segundo o prefeito Carlos Eduardo, a pedido dele. Carlos é primo do ex-ministro Henrique Alves investigado pela Lava Jato como recebedor de propina do esquema “Petrolão Petista”.
  Segundo o portal “blog do BG” (http://blogdobg.com.br/carlos-eduardo-mentiu/) o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte desmentiu a pinoquice do prefeito do PDT e, por meio do procurador-geral de Justiça, Reinaldo Reis, informou que não tomaria qualquer medida sobre as informações contidas no vídeo e o que estava acontecendo era uma “interpretação errônea”, mas que não havia qualquer verdade nas declarações do prefeito Carlos Eduardo Alves.
  O vídeo da reunião também mostra a fala do prefeito candidato a reeleição explicando que o “caos” deixado pela bruxa má Micarla de Souza foi solucionado porque não havia crise na época e, assim, ficou fácil para ele arrumar a casa. No bravatanismo, que caracteriza sua vida pública, disse ele em alto e bom som que teria garantido ao Poder Judiciário e ao Ministério Público, caso a prefeitura recebesse uma ordem de execução de uma dívida de 300 milhões de reais da gestão anterior, ele, o prefeito eleito há três anos, entregaria as chaves da prefeitura e renunciaria ao cargo.
  Pouco mais de um ano da tal reunião na Câmara de Vereadores com os representantes dos sindicatos, o prefeito representante da decadente oligarquia Alves e candidato a reeleição para em 2018 renunciar ao cargo e sair da prefeitura indo disputar o governo do estado, caso seja reeleito, entra hoje nas casas dos natalenses, via horário eleitoral, com ar de bom moço travestido de “herói do momento” e, pinoquiando novamente.
  Se ele alega, agora, que foi heroico resgatar a cidade do caos em que se encontrava Natal diante de uma crise sem precedentes, ele próprio confirma seu pinoquismo ao afirmar, em 2015, que tirou a cidade do caos deixado pela bruxa má porque não havia crise e isso facilitou a reorganização da capital do estado?
Explica aí, eleitor!

VÍDEO: assista o vídeo completo da reunião de 08 de maio de 2015, na Câmara de Vereadores, entre o prefeito e os representantes dos sindicatos no endereço eletrônico do youtube:
https://www.youtube.com/watch?v=Sec7oAmD7zE&feature=youtu.be

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