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Mostrando postagens de outubro, 2016

“Na sétima curva do sol”

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Maria Maria Gomes autografando o livro para mim (Foto: Yolanda Suassuna (Marcus Ottoni – jornalista)   Ler Maria Maria (agora tenho que acrescentar o Gomes).  Então vamos recomeçar.   Ler Maria Maria Gomes é sempre um prazer que proporciona uma viagem imaginária a lugares e momentos que se tornam íntimos de um viajante que envereda pelas palavras e vai seguindo a trilha de um enredo recheado de surpresas, emoções e criatividade.   “Na sétima curva do sol”, a intuição da escritora seridoense leva o leitor por tradições e culturas deliciosamente desenhadas pelas frases de cada página. Caminhar pelos escritos do livro é descobrir um povo nômade com sua tradição, sua crença e um destino atemporal que torna o livro, além de um romance épico, um resgate histórico do povo cigano. 11º livro de Maria Maria Gomes   São duas trilhas bem delineadas pela escritora que leva o leitor a identificar e interagir com dois universos que se fundem num telúrico rom

Natal, a cidade brasileira onde o crime compensa..

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Insegurança e medo no centro de Natal onde criminosos atuam impunemente (Marcus Ottoni – jornalista)   Viver hoje em dia na capital do Rio Grande do Norte é uma guerra diária para tentar permanecer vivo. Em todas as regiões de Natal o cidadão tem como companhia a sensação de insegurança e convive, seja em sua residência, no trabalho, durante o lazer ou caminhando pelas ruas, com o perigo eminente que pode, entre outras coisas, abreviar sua existência nessa vida. Natal tornou-se uma cidade onde o crime compensa...   O centro da cidade, outrora tranquilo, atualmente é o local preferido dos marginais para suas atuações pontuais e seus assaltos a qualquer hora do dia. O quadrilátero formado pelo perímetro urbano compreendido entre a avenida Rio Branco e as ruas Ulisses Caldas, Padre João Manoel, Padre Pinto e Apodi, é o palco das ações criminosas que atingem a todos, independente de sexo, cor, idade ou condição social. Nem os fios de energia escapam   As ações são r

A sociedade brasileira não pode deixar o TSE cassar o registro do Partido dos Trabalhadores

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 (Marcus Ottoni – jornalista)   A sociedade brasileira deve se mobilizar para impedir que a Justiça Eleitoral casse o registro do Partido dos Trabalhadores eliminando a agremiação política do cenário nacional. É preciso respeitar e preservar o histórico do PT e sua trajetória na vida política brasileira construída ao longo de anos de luta em defesa de uma sociedade mais justa, igualitária, moderna e acima de tudo democrática.   O Partido dos Trabalhadores é parte indissolúvel da história contemporânea do país e representa a organização política do operariado nacional para, democraticamente, participar da vida pública do Brasil debatendo os grandes temas nacionais e se posicionando em defesa do povo brasileiro, principalmente do proletariado nacional e dos “excluídos da periferia”.  Traz, ainda, em seu currículo político a esperança escancarada de uma sociedade pós-ditadura de um tempo novo com mais justiça, menos impunidade, mais trabalho e desenvolvimento, melhor dis

Seremos, então, a Síria ao sul do Equador?

(Marcus Ottoni – jornalista)   O Brasil deve entrar para a lista dos países em conflito armado interno no mundo neste século. O cenário para esse quadro vem sendo montado já há algum tempo e se intensificou após a queda, via impeachment, da ex-presidente Dilma Rousseff, do Partido dos Trabalhadores, reeleita em 2014 para dar continuidade ao projeto lulopetista de transformar o Brasil numa ditadura proletária de cunho “Marxista” com apoio de partidos alinhados internacionalmente à esquerda e apoiado por ditaduras como Cuba, Venezuela e Angola.   Os sinais da construção do confronto armado entre as forças lulopetistas (inclua-se nesse grupo, além do PT, PCdoB e PSoL, o MST, a CUT, a UNE, o MSTT, o Fórum São Paulo, entre outros movimentos sociais da esquerdopatia nacional) e as forças da sociedade brasileira (além das organizações civis e religiosas e os partidos alinhados a democracia estão também as Forças Armadas), são muito claros e não deixam dúvidas da intenção anárquica