Seremos, então, a Síria ao sul do Equador?
(Marcus Ottoni – jornalista)
O Brasil deve entrar para a lista dos países em conflito
armado interno no mundo neste século. O cenário para esse quadro vem sendo
montado já há algum tempo e se intensificou após a queda, via impeachment, da
ex-presidente Dilma Rousseff, do Partido dos Trabalhadores, reeleita em 2014
para dar continuidade ao projeto lulopetista de transformar o Brasil numa
ditadura proletária de cunho “Marxista” com apoio de partidos alinhados
internacionalmente à esquerda e apoiado por ditaduras como Cuba, Venezuela e Angola.
Os sinais da construção do confronto armado entre as forças
lulopetistas (inclua-se nesse grupo, além do PT, PCdoB e PSoL, o MST, a CUT, a
UNE, o MSTT, o Fórum São Paulo, entre outros movimentos sociais da esquerdopatia
nacional) e as forças da sociedade brasileira (além das organizações civis e
religiosas e os partidos alinhados a democracia estão também as Forças Armadas),
são muito claros e não deixam dúvidas da intenção anárquica da criação do “caos
insustentável” com a abertura para ações terroristas provocativas que,
certamente, levarão os brasileiros a guerrearem entre si.
Ao longo da era lulopetista, o governo federal se
transformou numa instituição a serviço dos interesses do Partido dos
Trabalhadores e do objetivo maior da gestão petista de tornar o Brasil um “país
socialista” âncora do continente latino americano com forte influência sobre países
da América Central, parte do continente Africano, além de uns outros países enfeitiçados
pelo comunismo de Marx e Lenin mundo afora . O projeto tem a simpatia das duas
potências comunistas do planeta: Rússia e China, e é visto oportunisticamente
por algumas nações europeias, simpáticas ao regime socialista, sem, contudo,
enveredar suas administrações para a radicalidade da “ditadura proletária” como
sinaliza o projeto lulopetista.
Para lograr êxito, o lulopetimo, assentado legalmente no
Poder Público federal pelo resultado das eleições, em 2002, construiu, com base
no populismo de seu principal líder, o Lula da Silva, as condições necessárias para
alavancar o projeto de comunização e garantir ao PT um longo período à frente
da administração federal, com controle absoluto em todo o país e com os
governos estaduais subordinados ao lulopetismo e a sanha comunista dos
esquerdopatas nacionais. Só que no meio do projeto tinha uma Dilma Rousseff e
uma crise econômica sem precedentes, um escândalo cabeludo de corrupção
institucionalizado na maior empresa pública do país e um juiz federal em
Curitiba com gás suficiente para enfrentar os poderosos do lulopetismo,
empresários corruptos e corruptores e políticos de vários partidos carimbados
como traidores da pátria.
Deu no que deu... e vai dar no que dará se tudo continuar
como está.
Nesse cenário o país vai sendo tocado por uma gestão
impopular que adota medidas impopulares (mas necessárias), que não resiste a
pressões de grupos sociais, principalmente os orquestrados pela esquerdopatia
lulopetista e que sinaliza um tempo de sacrifícios para a população,
consequência do legado petista que enfiou o país numa ciranda de absurdos
administrativos e, irresponsavelmente, fez do Brasil um “aventureiro aloprado”
sem capacidade para bancar sua liderança no mundo à custa do dinheiro do
contribuinte brasileiro.
Também é preciso registrar que o resultado das eleições
municipais deste ano é um sinal de que a sociedade embora tenha se rebelado
contra o lulopetismo, cassando pelo voto os candidatos do partido e de seus
satélites, ainda não está plenamente convencida de que o que está aí é o que de
melhor se tem para o Brasil. Essa incerteza gera um quadro favorável para o
desencadeamento de ações terroristas com viés de intimidação social e
narrativas de soluções “salvadoras da pátria” que não excluirão a luta armada
como mantra da recondução do Brasil ao caminho da paz e desenvolvimento com
conquistas sociais para os desassistidos das periferias. Coincidência ou não, o
aumento de ações criminosas é um fato e mostra seu crescimento em todos estados
do país, cada vez mais ousadas e com maior intensidade, colocando a insegurança
da população como elemento precursor para a deflagração de ações terrorista com
apoio popular e consequências imprevisíveis.
Um parêntese: Em Pernambuco, quase 10 cidades do interior
sofreram ações criminosas de bandos de marginais sitiando as cidades, roubando
empresas, explodindo caixas de banco, intimidando a polícia e os cidadãos,
atirando a esmo e roubando dinheiro não apenas dos bancos, mas das pessoas e
dos comerciantes. Isso tudo em pleno dia e com estratégia de ação tal qual se
vê em atos de terrorismo internacional.
No Rio Grande do Norte, explosões de caixas eletrônicos são
rotinas e revelam táticas de guerrilha urbana com adestramento dos bandidos que
atuam nos roubos. Marginais mirins são protagonistas de vários assaltos: de
celulares a veículos, de residências a comércios. São imunes e impunes a
qualquer punição graças ao Estatuto da Criança e do Adolescente. Mas matam
friamente e tiram sarro dos policiais quando são “apreendidos” e logo, logo
estão nas ruas novamente matando e roubando.
No Ceará, marginais invadem uma Delegacia de Polícia,
prendem os policiais e cidadãos, libertam presos e roubam tudo o que podem e
depois saem caminhando assobiando canções de liberdade pela porta da frente da
Delegacia como se fossem homens de bem. Desmoralização total.
No Maranhão, presos determinam incêndios a ônibus, prédios
públicos e “tocar terror” na sociedade indefesa que assiste a tudo isso acuada
sem ver uma solução definitiva para o aumento da marginalidade e o combate
efetivo ao crime organizado. O governo se mostra impotente e vai,
homeopaticamente, tentando solucionar o problema que diz ser da superpopulação
carcerária, mas que verdadeiramente mascara a verdade que é a incompetência
para combater as organizações criminosas e terroristas.
Poderia até citar outros estados e outros exemplos do avanço
das condições ideais para a geração do “caos social” e o estopim para a luta
armada brasileira. Mas vou apenas relembrar o que vem sendo feito nos estados
do sul com o apoio de instituições como
os Direitos Humanos e com sensacionalismo da mídia que caiu de quatro no “politicamente
correto” imposto pelo patrulhamento da esquerdopatia lulopetista de acordo com
o projeto de comunização marxista do Brasil: a constante desmoralização da
força policial como forma de extinguir a Polícia Militar e colocar em seu lugar
as “milícias políticas” para o controle total da sociedade brasileira e a
repressão ideológica contra aqueles que pensam diferente dos dogmas do
lulopetismo.
Nada sendo feito por quem de direito tem a obrigação de
proteger a sociedade e defender a segurança do país e a democracia brasileira,
o confronto armado entre brasileiros será inevitável e o país será a próxima Síria,
aqui na América Latina, ao sul do Equador.
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