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Mostrando postagens de setembro, 2017

Palocci: a seita e a “divindade” petista

(Marcus Ottoni – jornalista) Enfim, se descobre no que se transformou o Partido dos Trabalhadores, outrora tão aguerrido na luta em defesa do povo brasileiro e paladino da moralidade e da ética no exercício da atividade política. O médico Antonio Palocci, fundador do PT, ex-ministro nos governos Lula e Dilma, homem forte do auto escalão do partido com trânsito e liberdade em todas as instâncias da militância e do comando petista, além de íntimo das principais lideranças políticas do PT, e que, paralelo as atividades de Ministro de Estado também tangenciava pelos descaminhos da corrupção e lavagem de dinheiro oriundo do programa de governo lulopetista de assaltar os cofres públicos brasileiros, revelou o que muitos já sabiam: o Partido dos Trabalhadores não é uma agremiação política-partidária, é uma seita do submundo do crime. E como seita de alta periculosidade tem sua “divindade”: Lula da Silva, o X-9 do general Golbery do Couto e Silva durante o governo do general Ernesto Geise

Carta do ex-ministro Palocci ao PT

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Esquerdopatia e intervenção

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Fotomontagem: fotos internet (Marcus Ottoni – jornalista)   Desde que o PT e parte de seu séquito de corruptos e corruptores foram apeados do Poder em 2016 por força das manifestações populares da sociedade brasileira, cuja conseqüência foi o impeachment da presidente Dilma Rousseff, que a esquerdopatia tupiniquim - ancorada e incorporada em partidos como o PT, PCdoB, PSol, PDT e correntes alopradas de movimentos sociais e classistas como MST, MTST, CUT, UNE, etc-, vem colocando em prática a estratégia da promoção do caos generalizado com objetivo de aproximar, institucionalmente, o país de uma intervenção das Forças Armadas.   Inconformados com o desastre do projeto lulopetista de incrementar no Brasil o processo de  bolivarização da America Latina por causa de dois erros irreparáveis cometidos pelos pensadores da esquerdopatia nacional: reeleger Dilma presidente em 2014; e manter Michel Temer seu vice e todo o PMDB em sua base de sustentação no Congresso, os esquerdopatas tu

Sinsenat pode ser alvo de investigação por suspeita de desvio de recursos

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(Marcus Ottoni – jornalista)    Cheque em branco emitido pelo tesoureiro com sua assinatura Cheque preenchido com R$ 4 mil em nome de Maria Assunção Ferreira   O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Natal (Sinsenat) pode ser alvo de uma grande investigação para apurar a suspeita de desvio de recursos da entidade beneficiando a atual coordenadora geral, Soraya Godeiro Massud, que há mais de duas décadas e meia preside o Sinsenat. De acordo com documentos encaminhados ao blog, há indícios de malversação de recursos do sindicato. Um cheque datado de julho de 2015, no valor de R$ 4 mil, cujo histórico revela algumas irregularidades e a utilização de parte do dinheiro para pagamento de contas pessoais da coordenadora geral, pode ser o início de uma auditoria na entidade para apurar desvios de conduta e ilegalidades no exercício da representação classista no âmbito do Sinsenat, principalmente na área financeira.   O cheque número 002398, da conta que o sindicato ma

Brasil: “terra de Jurunas”

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(Marcus Ottoni – jornalista)   Os brasileiros assistem a “jurunização” da vida institucional do país com o modismo da gravação de conversas para incriminarem agentes públicos em todos os níveis da federação, independente se a gravação tenha ou não autorização judicial ou que seja instrumentalizada por órgãos ou agentes públicos como orientação para criminosos produzirem provas do envolvimento de seus cúmplices ou desafetos de segmentos políticos, com foro privilegiado ou não, com trânsito nos Poderes da República e, até então, cidadãos acima de qualquer suspeita de integrarem as famosas “OCRIM”.   Assim ocorreu com o ex-senador petista Delcidio do Amaral, gravado pelo filho do Cerveró, e que promoveu a primeira prisão de um senador da República em pleno exercício do mandato. Foi também com os senadores Renan Calheiros, Romero Jucá, José Sarney entre outros, grampeado pelo ex-colega de Senado, Sérgio Machado, que rendeu um belo acordo de delação premiada ao criminoso chefe da Tra

Minha estrada... minha solidão

(Arquimedes Pouchart – escritor)   Se a alma nos pega de calças curtas a bisbilhotar o passado com lágrimas nos olhos é um grande desastre. Estaremos, nesse momento, fragilizado eternamente e presos por tempo indefinido a um coração saudosista, cheio de emoções vividas em total harmonia com a felicidade e sem qualquer remorso por estar ali, agora, no presente, revivendo o que ficou para trás e jamais retornará.   E a bisbilhotice é uma armadilha da mente e um castigo da solidão que tornou-se companheira mesmo sem que você saiba que ela se fez, faz e sempre se fará presente em sua vida. Triste constatação real. Mas não me importo com esse infortúnio, prefiro enxergar além da névoa que estar só provoca em nosso horizonte existencial. Viver não é tão necessário como navegar que é preciso... seja no oceano ou na mente.   A solidão tem companhias que são agradáveis e que sempre estarão a nossa disposição quando ela nos visitar, quase que sistematicamente. São agregados da solidão que

Janot: quem não faz na entrada, certamente fará na saída

(Marcus Ottoni – jornalista)   Dizem lá pelas Gerais que quem não mela na entrada, mela na saída. Não há dito popular melhor do que este para exemplificar a atuação do atual procurador geral da República, Rodrigo Janot. Vestal da probidade, da ética, da lisura e paladino do combate a corrupção e intrépido caçador de corruptos, o doutor Janot está, no final do seu mandato como Procurador Geral da República, vendo a casa cair e sua complacência com criminosos delatores tornar-se alvo de suspeita de práticas “pouco republicanas” usadas para saciar sua ira contra aqueles com os quais se desentende.   A delação do criminoso goiano dono da J&F, controladora da JBS, Joesley Batista e seu ordenança Ricardo Saud, pegaram o Janot com as calças nas mãos e revelaram que nos bastidores de todo o processo tem mais lama podre do que as pocilgas de porcos em quintais de chácaras goianas. De bandidos preferidos e privilegiados a algozes da trajetória gloriosa do homem forte do Ministério Públi

Porque as entidades apodrecem?

(Marcus Ottoni - jornalista)    A manutenção do continuísmo nas entidades classistas é uma forma de amordaçar a categoria e impedir avanços significativos com novas conquistas junto a classe patronal, principalmente se o patrão é o Poder Público com viés de corrupção e encharcamento na lama podre da picaretagem explícita promovida por políticos sem escrúpulos e mal intencionados no exercício da atividade pública. O continuísmo apodrece a entidade porque gera a promiscuidade entre o dirigente do órgão classista e o dirigente patronal.   Manter na direção da entidade classista um associado que ao longo de décadas transformou a representação da categoria em puxadinho de seu patrimônio pessoal com ritos ditatoriais e privilégios para seus companheiros de gestão, é um dos grandes erros que os trabalhadores cometem quando contribuem para o continuísmo pelo próprio continuísmo, iludidos pela falácia de que “não se mexe em time que está ganhando”. Erro irreparável e de consequências desas

Amigo se guarda no coração e na mente

  (Arquimedes Pouchart - escritor)   Amigos são preciosidades que colecionamos ao longo da vida. São como coisas raras de impensável valor afetivo. São partes de você mesmo e de um todo que vai se compondo pelos dias e anos que vão consumindo a vida, nos tirando anos a cada novo ano que vivemos. Amigos fazem parte das nossas lembranças e da nossa contemporaneidade, do nosso estar e ficar sempre amigo de quem se fez amigo pelo caminho da solidariedade com o laço do querer bem.   Muitas vezes nem presente em nosso cotidiano estão. Mesmo assim sua presença não nos deixa um só momento e em todos os momentos sentimos que o amigo está ali, do nosso lado nos estendendo as mãos e sorrindo com riso de menino que surrupia doce da avó no escondido da cozinha. Amigo não tem sexo, não tem ideologia, não tem idade, não tem religião, não tem posição social, não tem raça, não tem riqueza, não tem aparência. Tem alma, apenas.   Amigo é sempre bom e faz bem ter um amigo e ser amigo de quem é noss

É setembro, sábado

(Marcus Ottoni – jornalista)   Hoje, primeiro sábado de setembro do Ano da Graça de 2017, século XXI, acordei com uma enorme vontade de botar o pé na estrada e correr mundo tipo “easy rider”, sem direito a retorno. Apenas seguir, indo como o vento que vai onde ninguém jamais chegou ou ousou tentar estar lá. Abrir os olhos numa manhã assim é o mesmo que mergulhar num lago congelado na Sibéria com a água a tantos graus negativos que até mesmo o gelo se assusta com tamanho frio.   Mas... o sol bate na janela avisando que a noite se perdeu na madrugada e que esta, a madrugada, já bateu em retirada e lhe deu a missão de comunicar-me que o dia raiara e a vida voltara a acontecer na esquina da América Latina e que eu, pobre mortal, tenho que pular da cama e dar prosseguimento ao que papai e mamãe iniciaram numa distante noite (ou terá sido dia, madrugada?) lá pelo final de 1953, quando numa alegria natalina se amaram apaixonadamente para comemorar o aniversário do menino Deus e... cá est