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Mostrando postagens de julho, 2011

A saga do "politicuzinho" neutótico - IV

Capítulo IV Com a infância atribulada e a adolescência virada num torvelinho de emoções e sensações das mais variadas, Ave Tirano ia construindo sua personalidade neutótica. Dizem as “candinhas” da época que ele adorava brincar com Papanilzom Falo de “animalzinhos” e que a brindeira durava horas a fio com os dois trancados no quarto a miar e gemer como bichos de verdade. Não se pode dar veracidade as “fofocas da candinha”, mas algumas amigas do dois jovens, daqueles tempo, juram que assistiram, sem o conscentimento deles e em total anonimato, umas das vezes em que os dois se fizeram de bichos e deitaram brincadeira fechados no quarto de Cudeiflor Mimosa, que naquele dia tinha viajado para a capital para uma consulta médica. Elas contam que se esconderam no sotão e por uma brecha do forro puderam assisitir a toda a brincadeira. Ficaram escandalizadas, e muito emocianadas,   como os dois se davam tão bem como bichos e como se divertiam com os instrumentos pessoais de origem natural e ana

ESCLARECIMENTOS DO AUTOR

O conto “A saga do politicuzinho neutótico” é fruto da criação do autor, sendo uma novela de ficção com personagens imaginários criados pelo próprio autor para desenvolver o tema proposto. A semelhança com cidades, pessoas, acontecimentos é pura concidência não refletindo a veracidade de qualquer episódio real e não sendo responsabilidade do autor a autoassimilação de personagens fictícios por quem quer que seja, aqui ou alhures, hoje, ontem ou no futuro.   O conto leva a assinatura do escritor Marcus Ottoni, titular do blog e faz parte da sua obra literária, cujo início tem   data de 1980, em Brasília, capital do Brasil, com a publicação da coletânea poética “Os Porretas” e o livro inédito de poesias “Estórias do Brasil”.

A saga do "politicuzinho" neutótico - III

Capitulo III A infância de Ave Tirano transcorreu de forma traumática e marcou sua vida. A violência doméstica, as agressões paternas e as humilhações sofridas por sua mãe formaram um caldeirão de sentimentos confusos que fizeram do pequeno Ave Tirano um garoto marcado pelo ódio e a revolta contra tudo e todos. Assim, para amenizar seu sofrimento, Cudeiflor Mimosa optou por levar o filho para morar com parentes, afastando-o da brutalidade do pai por alguns anos. Longe da mãe e impotente para resolver aquela situação, Ave Tirano deixou-se crescer com o ódio ruminando em seu coração. Aprendeu a mentir cedo, ainda menino. E mentia para si mesmo querendo acreditar que sua família era igual a de todos os outros meninos de Zoropacity. Enganava-se diariamente sonhando acordado e dizendo para si mesmo na frente do espelho que papai e mamãe me amam e vivem em paz, alegres e felizes como todos os outros pais dos meus amigos... Repeita isso insistentemente e seguidamente que passou a acreditar

Circulando edição 03 do O POPULAR de Ceará Mirim

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A saga do "politicuzinho" neutótico - II

Capitulo II Quando a velha rural cor de verde desbotado misturado com lama por toda parte parou na porta da casa de Cudeiflor Mimosa, seu coração acelerou e quase saiu pela boca. Sem perceber, rezou uma Ave-Maria silenciosamente enquanto seus olhos acompanhavam apreensivos o desembarque do marido, totalmente embriagado. A camisa desabotoada até o umbigo, o cinto da calça e o ziper abertos davam a nítida idéia de como fora a farra de Borborto Flantas nos últimos dois dias e nas duas noites em que passara fora de casa. Com os olhos vermelhos, babando uma gosma amarelada, com os cabelos despenteados e um sorriso demoníaco no rosto, o truculento funcionário da Canasa do Brasil começou a caminhar em direção a porta onde Cudeiflor rezava baixinho. Ela pedia para que Ave Tirano não despertasse. Pedia para que tudo fosse muito rápido e que o sono e o cansaço da farra derrubassem logo seu marido e tornasse tudo menos doloroso e angustiante. Enquanto Borborto Flantas ia se aproximando da porta

Quem for na onda de Kassab perde o mandato

Se depender do texto aprovado em caráter terminativo na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal no final do mês passado, o sonho de muitos políticos de pular para um novo partido e engrossar a fileira dos cooptados pelo governo do PT, vai dar com os burros n´água. Eles ficarão onde estão ou perderão seus mandatos e não poderão disputar a eleição municipal em 2012. De acordo com a decisão da comissão inclui na Lei dos Partidos Políticos (9.096/1995) regras para a fidelidade partidária que desestimula o “troca-troca” de legendas por políticos ao sabor de seus interesses pessoais. Os senadores incorporaram na legislação entendimento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Supremo Tribunal Federal (STF) de que a desfiliação do partido , sem justa causa, será punida com a perda do mandato. Segundo o texto do projeto as únicas “causas justas” que preservam o mandato em caso de troca de partido são: a incorporação ou fusão do partido com outra agremiação; a mudança s

O confronto político em 2012

O confronto entre o prefeito Antonio Peixoto e o ex-governador Geraldo Melo só não acontecerá nas eleições do próximo ano se Geraldo não tiver coragem para disputar a prefeitura de Ceará Mirim contra Peixoto. O confronto entre os dois políticos de expressão no município deverá trazer para as ruas a comparação dos governos das duas forças políticas em destaque no cenário municipal. E isso será excelente para o eleitor que, conhecendo as realizações de cada um, poderá decidir seu voto com o foco no futuro do município sem se preocupar com o retrovisor da história. A Geraldo caberá dar uma prova de gratidão ao povo de Ceará Mirim colocando-se candidato a prefeito em 2012, já que a cidade, por longos 12 anos, acreditou no ex-governador e cravou seu voto nos candidatos da família de Geraldo, a irmã Terezinha e a esposa Edinólia, dando a elas a vitória nas urnas. Mesmo com a sombra do filho, Jerônimo Melo, alimentando a rejeição da cidade ao ex-governador, a candidatura de Geraldo Melo c

A QUEM DE DIREITO:

Os mequetrefes da política são como víboras asquerosas, principalmente os que trazem a pecha de filho da “P” . Covardemente aproveitam a ausência dos homens de bem para destilarem veneno contra quem trabalha honestamente. Utilizam da mentira repetida seguidamente para fazâ-la verdade para quem os ouve. Apenas e tão somente em respeito aos amigos e as pessoas que me conhecem e conhecem meu passado e minha história de vida quero dizer que não trago a mácula de servir a Deus quando se está no céu e ao Diabo quando se cai no inferno. Também não construi minha história pessoal e profissional sob um charco podre de subserviência senil e não tenho os pés fincados na lama fétida da insanidade aloprada de quem não comunga com os princípios éticos e morais que devem nortear aqueles que colocam sua vida a serviço dos mais humildes e necessitados, não só de alimentos, roupas e moradias, mas também e,  principalmente, de verdade, solidariedade e justiça. Os porcos vivem chafurdando na lama mesmo us

A saga do "politicuzinho" neutótico - I

Capítulo I O sol timidamente ia dourando as flores da plantação de milho naquele vale infinito de um verde forte. O amanhecer acontecia sem pressa, como a passar segundos em horas. Durante toda a noite uma forte chuva molhara a cidade. E agora, quando a água parou de cair do céu deixando Zoropacity umedecida e com um brilho diferente nos paralelepípedos de suas ruas e nos telhados de suas casas, Cudeiflor Mimosa espreitava pela cortina da janela, esperando a chegada de seu marido que desde a manhã de dois dias atrás saira de casa rumo ao trabalho e, 48 horas depois, ainda não havia regressado. Na verdade, ela não dormira um segundo siquer. Passara as duas últimas noites em vígilia, velando o sono do pequeno   Ave Tirano que, alheio ao sumiço temporário do pai, vivera os dois últimos dias com um largo sorriso nos lábios e com um alegria tão intensa que Cudeiflor Mimosa pensou que ele estivesse doente de algum mal desconhecido na região. Mas ela estava alí, com os olhos cansados, o cor

Sexta começa a novela do "politicuzinho" neutótico

Já está pronto o primeiro capítulo da novela que vai contar a estória do "politicuzinho" neutótico e sua saga para chegar onde chegou. Da infância sofrida a subserviência deslavada, passando por períodos de glória de poder. Vale a pena dizer que tudo se passa numa cidade imaginaria conhecida por "Zoropacity", uma mistura de Zorro com sopa e ingles. Sexta feira posto o primeiro capítulo. Até lá.

A estória de um "politicuzinho" neutótico

A partir desta semana estarei postando aqui a estória (sem h) de uma família que desmorou por causa das cachaças do patriarca e seu envolvimento com raparigas, além dos constantes espancamentos na esposa, o que deixou marcas traumáticas no filho. A estória é muito interessante porque revela o comportamento doentio e neurótico de um "politcuzinho" do interior que se arvora a paladino da moralidade e fez exatamente o contrário do que prega quando teve o poder nas mãos. Na verdade, a estória é um conto que escrevi depois de colher, por onde andei nesse brasilzão de meu Deus, depoimentos reais de famílias que vivem e viveram esse problema, cujos filhos são, hoje, com raras exceções, pessoas neuróticas, doentias e com complexo de perseguição, além de loucos por poder para mostrar ao pai agressor que ele tem mais poder que o patriarca e tudo pode agora, quando não podia impedir que a mãe entrasse na porrada quando o pai totalmente "melado" chegava em casa depois de uma fa

A QUEM DE DIREITO....

De um pensador mineiro:  "É PREFERIVEL SER UM JORNALISTAzinho DO JORNAL "P",  DO QUE UM VEREADORZINHO FILHO DA "P" " Assim disse....