A saga do "politicuzinho" neutótico - IV

Capítulo IV
Com a infância atribulada e a adolescência virada num torvelinho de emoções e sensações das mais variadas, Ave Tirano ia construindo sua personalidade neutótica. Dizem as “candinhas” da época que ele adorava brincar com Papanilzom Falo de “animalzinhos” e que a brindeira durava horas a fio com os dois trancados no quarto a miar e gemer como bichos de verdade. Não se pode dar veracidade as “fofocas da candinha”, mas algumas amigas do dois jovens, daqueles tempo, juram que assistiram, sem o conscentimento deles e em total anonimato, umas das vezes em que os dois se fizeram de bichos e deitaram brincadeira fechados no quarto de Cudeiflor Mimosa, que naquele dia tinha viajado para a capital para uma consulta médica. Elas contam que se esconderam no sotão e por uma brecha do forro puderam assisitir a toda a brincadeira. Ficaram escandalizadas, e muito emocianadas,  como os dois se davam tão bem como bichos e como se divertiam com os instrumentos pessoais de origem natural e anatômica. Uma delas, mais afoita, com uns quilinhos a mais e uma cara meio arredondada, molhou-se todinha ao presenciar o que denominaram de “ato de reprodução”. Teve de ser contida pela amiga que a segurou e tampou-lhe a boca de onde começava a emitir sons desconexos e gulturais enquanto apertava o sexo com força e revirava os olhos gorduchinhos. Mas conteve-se . Assim, puderam assistir toda a brincadeira sem serem notadas pelos “adolescentes bichos”. Elas contam, depois de longo tempo mantido em segredo a bisbilhotice, que no início os dois se esfregavam todo num roça-roça capaz de arrancar pedaços de carne se alguns deles tivesse lixa no corpo ao invés de pele e pelo. Ato seguinte, contam as “candinhas”, passaram a tirar as roupas e a rolar de um lado para o outro como dois gatinhos brincando de descobrir as garras e as vantagens de ter unhas grandes, bocas agéis e rabos espertos que se mexem com a velocidade das asas dos beija-flor. Enquanto rolavam, Ave Tirano e Papanilzom Falo, confundiam suas bocas e seus corpos dando a impressão de ser uma coisa só, tipo uma fusão de gente criando um “frankstein” luxuriante.Mas lá estavam eles brincando de animais e lá estavam as duas “candinhas” espionando a brincadeira. O ponto alto do brinquedo dos dois jovens foi quando Papanilzom Falo obrigou Ave Tirano a se posicionar de quatro com os quartos virados para ele. Foi aí que o negócio pegou para a gorduchinha lá em cima no sotão. Ao ver a ferramenta de penetração de Papanilzom Falo rigida como um arriete, ela quase desmaiou. Se molhou toda como já disse e por pouco não denuncia a presença delas. Do ato da cobertura passaram para o ato da reprodução.  As duas com os olhos esbugalhados nas frestas do forro quase não respiravam. Quando Papanilzom Falo encostou aquilo negro nas ancas claras de Ave Tirano, que sorria e babava como bicha no cio (digo bicha, feminino de bicho, aminal de quatro patas e irracional) elas foram a loucura. A gorduchinha até fez um tubinho com a mão direita como se fosse um binóculo para aproximar mais o olho daquele encontro da ferramenta negra com a anca clara. Em poucos segundos tudo aquilo sumiu em Ave Tirano que urrava como lobo em noite de lua cheia no mei o da floresta escura. E não durou muito e os dois cairam no chão arfando e suando como porcos. A fúria de Papanilzom Falo fez as duas “candinhas” temerem pela vida de Ave Tirano. Ele mordia, mexia-se sobre o outro como uma anaconda enlouquecida e descontrolada e puxava os cabelos de Ave Tirano e beijava-lhe a boca com baba e tudo. Assim aconteceu até que desabaram no assoalho do quarto. Exaustos, molhados de suor, mas com risos peripatéticos nos rostos. Passaram alguns minutos assim e depois se vestiram, arrumaram as coisas que estavam fora do lugar e saíram do quarto. As “candinhas” ainda ficaram quase 10 minutos deitadas no sotão, uma ao lado da outra, em silêncio, com os olhos perdidos nas telhas centenárias feitas nas coxas negras dos trabalhadores de além mar e com pensamentos que faziam suas mãos mexerem suavemente no meio de suas próprias coxas...
(continua na próxima semana)

Comentários

  1. É colega, quem faz as besteiras na vida e não vislumbra lá na frente ser um HOMEM público, dá nisso aí!!!!!

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