Uma pesquisa de intenção de voto do FSB pesquisa com cheiro podre de fraude

(Marcus Ottoni – jornalista)
Hoje pela manhã recebi uma ligação do número 84 40422485 onde a pessoa se identificou como Mariana Leite do instituto de pesquisa FSB Pesquisa, com atuação em Brasília e São Paulo, conforme seu portal na internet, me pedindo para participar de uma pesquisa nacional de intenção de voto para as eleições do dia sete de outubro deste ano. 
Aceitei e as perguntas tiveram início. Todas voltadas para a preferência eleitoral por um candidato a presidente do Brasil, no primeiro turno e no segundo com várias alternativas entre os candidatos listados pelo instituto que estão com registro no TSE. Também foram feitas perguntas sobre rejeição a candidatos.
Seria até uma pesquisa normal como tantas outras que são realizadas pelo Brasil nesse período onde as candidaturas buscam a sinalização da sociedade sobre a preferência do eleitor. Seria normal se não fosse a fraude incubada nas perguntas estimuladas feitas pela entrevistadora e, justificadas por ela como determinadas pelo Instituto FSB Pequisa e que não poderia fazer diferente.
O que evidencia a fraude tendenciosa da pesquisa por telefone feita pelo FSB Pesquisa? Fora a pergunta espontânea onde o entrevistado responde quem é o candidato em que deverá votar em sete de outubro sem ouvir os nomes dos presidenciáveis, todas as outras perguntas formuladas pelo FSB Pesquisa listando nominalmente os candidatos registrados no TSE, trazem o nome do petista Fernando Haddad, que não é, ainda, o candidato a presidente oficial do PT e sim vice do candidato presidiário Luiz Lula da Silva (então Haddad não deveria estar na listagem do FSB Pesquisa, correto?) o que por si só demonstra a fraude da pesquisa.
Porém, além de incluir um candidato que não é candidato a presidente com registro no TSE, as perguntas do FSB Pesquisa induzem o eleitor a optar pelo ex-prefeito de São Paulo quando acrescenta ao nome dele citado pela entrevistadora o complemento “candidato de Lula”, ficando assim configurada a fraude em dois momentos: primeiro porque Haddad não é candidato a presidente e não poderia figurar na pesquisa como tal. Segundo que ao acrescentar ao nome de Haddad o complemento “candidato de Lula” induz a intenção de voto tornando Haddad um desconhecido eleitoralmente em franca evidência.
Ouça, abaixo, o áudio da gravação da conversa com a pesquisadora do FSB pesquisa.



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