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Mostrando postagens de maio, 2017

PT: a quenga traída e sua ira contra o ex-amante

(Marcus Ottoni - jornalista)   As ações organizadas pelo Partido dos Trabalhadores, depois que foi obrigado a deixar o governo federal por causa do impeachment da presidente Dilma Rousseff, se equiparam a de uma mulher traída, evidentemente em proporções bem mais dramáticas e dolorosas do que um simples caso de corneação de um amante que descobre em outra mulher o prazer esgotado na quenga de ocasião que com ele conviveu por alguns anos.   A ira petista contra o presidente Michel Temer, que deles e de seus penduricalhos políticos recebeu junto com Dilma os tais mais de 50 milhões de votos, é total e beira a raia do histerismo de uma mulher que se vê jogada fora da cama e da casa onde conviveu com seu amante em longos dias e noites de conluio amoroso sem os tapas mas com muitos beijos. A traição conjugal é desesperadora para a mulher que descobre a outra por quem foi trocada e que por causa disso vai ao limite da insensatez e da extrema loucura do desespero em busca da penalização para

Joesley e Wesley: os "macunaímas" da PGR

(Marcus Ottoni – jornalista)   Sem querer minimizar a gravidade das denúncias contra o presidente Michel Temer e os outros políticos citados pelo empresário Joesley Batista na delação feita na Procuradoria Geral da República (PGR) aos procuradores do Ministério Público Federa, ou contestar o incontestável, fico, no entanto, sem compreender a postura do MPF com relação ao empresário Joesley Batista e seu irmão Wesley, além do outros delatores do grupo J&F, que controla, entre outras empresas, o frigorífico JBS.    Réus confessos de crimes continuados ao longo de quase 16 anos, saíram ilesos com direito a liberdade infinita, sem qualquer condenação, podendo inclusive mudar para outro país e viver nababescamente com suas famílias protegidas pela cegueira da Justiça, gastando os bilhões e bilhões que amealharam enquanto praticavam os crimes confessados para os procuradores federais na sede da Procuradoria Geral da República. Ou seja, para eles e para a PGR, o crime compensa desde

Que país é esse, companheiro?

(Marcus Ottoni – jornalista)   Antes de iniciar esse artigo, gostaria de ressaltar que na política brasileira existem políticos que não participam de esquemas de corrupção, embora sejam exceções raras no universo político nacional em todos os níveis da gestão pública: federal, estadual e municipal. Infelizmente são poucos. Mas existem e representam muito bem o povo brasileiro, independente do partido a que estejam filiados. Ponto...   Que a política e os políticos brasileiros se sustentam na lama imoral que produzem por meio da roubalheira do dinheiro do contribuinte, não é novidade para nenhum brasileiro em sã consciência. Que a política e os políticos do país representam uma categoria de bandidos finos que rouba do povo por meio da palavra e das canetadas, também não é novidade para ninguém em sã e plena consciência. Que os empresários bandidos cúmplices da corja política nacional são mais criminosos do que o excremento político brasileiro, isso também não é novidade.   A novi

Obrigado PT

(Marcus Ottoni – jornalista)   Uma das grandes ações do Partido dos Trabalhadores enquanto esteve no comando da administração pública federal do Brasil ao longo dos últimos 13 anos, e que será responsável pela transformação do país, foi a institucionalização da corrupção como programa de governo do lulopetismo. A corrupção no Brasil não é invenção do PT e suas lideranças políticas. Ela vem de longas datas e navegou pela nossa história desde o tempo da colônia portuguesa, passando pelo Império, atingindo a República, cavalgando pelo período militar e rastejando-se pela Nova República pós 1984. Sempre esteve presente na administração pública brasileira, não apenas no plano federal, mas também, e com muito mais força, nos estados e municípios.   Porém, o Partido dos Trabalhadores chamou para si a legalização da corrupção como programa de governo do lulopetismo nas gestões Lula da Silva e Dilma Rousseff. A idéia inicial não era enriquecer ninguém (embora o DNA do povo brasileiro traga mis

O "Brasil Pinóquio"

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(Marcus Ottoni – jornalista)   O Brasil é um país onde o crime compensa e a impunidade é um prêmio para quem comete ações criminosas principalmente na esfera política. É um país onde a mentira é compartilhada como verdade e a verdade confessa se transforma em falso testemunho fazendo com que o país seja transformado num “Brasil Pinóquio”.   Desde que foi desencadeada, lá em março de 2014, quando as investigações da operação “Lava Jato” tiveram suas primeiras investidas para identificar a lavagem de dinheiro por uma rede de postos de combustíveis e lava a jato de veículos, controladas por uma organização criminosa, que o país vem assistindo a queda de um castelo de cartas marcadas que levou para a cadeia empresários, políticos, publicitários, doleiros, diretores de estatais entre outras personalidades, até então, “acima de qualquer suspeita”, e condenou outras tantas “autoridades” da República abaixo da linha do Equador.   Nesse desmonte do maior e mais complexo esquema de corrupç

O que esperar de um presidente votado e eleito pelos petistas?

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A prova do voto em Michel Temer: presidente dos petistas e agregados (Marcus Ottoni - jornalista)   Primeiramente o “fica Temer até 2018”, não porque eu concorde e apoie o que ele está fazendo na presidência da República, mas, e sobretudo,  porque foi votado e eleito constitucionalmente pelos petistas e agregados do PT por duas vezes em eleições consecutivas, 2010 e 2014. Ou seja, legalmente está onde deve estar mesmo contra a minha vontade que não votei nele, mas que, constitucionalmente, é o presidente de fato depois do sepultamento do mandato da então presidanta Dilma Rousseff. Se Temer é presidente, agradeça ao PT e aos petistas.   Que o governo Termer é um desastre, disso ninguém tem dúvida. Primeiramente porque traz no seu DNA o legado corrupto da era PT, onde o PMDB e outros tantos partidos se locupletaram apostando na impunidade e no secretismo da institucionalização da roubalheira como forma de sobrevivência e permanência política no Poder. E não apenas no âmbito federa