O que esperar de um presidente votado e eleito pelos petistas?
(Marcus Ottoni - jornalista)
Primeiramente o “fica Temer até 2018”, não porque eu concorde e apoie o que ele está fazendo na presidência da República, mas, e sobretudo, porque foi votado e eleito constitucionalmente pelos petistas e agregados do PT por duas vezes em eleições consecutivas, 2010 e 2014. Ou seja, legalmente está onde deve estar mesmo contra a minha vontade que não votei nele, mas que, constitucionalmente, é o presidente de fato depois do sepultamento do mandato da então presidanta Dilma Rousseff. Se Temer é presidente, agradeça ao PT e aos petistas.
Que o governo Termer é um desastre, disso ninguém tem dúvida. Primeiramente porque traz no seu DNA o legado corrupto da era PT, onde o PMDB e outros tantos partidos se locupletaram apostando na impunidade e no secretismo da institucionalização da roubalheira como forma de sobrevivência e permanência política no Poder. E não apenas no âmbito federal, também nas esferas estaduais e municipais, que até o momento ainda está em banho-maria, mas que logo logo deverá ferver o caldeirão e entornar o caldo de muitos governadores, deputados estaduais, prefeitos e vereadores.
Depois, porque não entendeu o significado das mobilizações sociais que encheram as ruas desse país pedindo um novo tempo para o Brasil, onde não há lugar para políticos corruptos e empresas corruptoras, ou vice versa, entre tantas outras coisas. E pelo andar da carruagem, não vai entender nunca, nem as que ocorreram antes de sua posse, nem as de agora dos seus antigos aliados e eleitores por duas vezes. Enquanto isso, o país vai perdendo seu rumo, novamente...
Refém de um Congresso enlameado pelos escândalos de corrupção, o governo Temer encheu seus ministérios de “testas-de-ferro” dos partidos políticos para montar a mentirosa e escrota governabilidade necessária para fazer o Brasil andar. Todos os homens do presidente representam um ciclo político negativo para o país e o ministério vai na contra-mão do que a sociedade pediu nas ruas e que, agora, abre espaço para que os ex-aliados e ex-eleitores de Temer, tomem as ruas misitificados de “heróis de ocasião” pedindo sua saída do Palácio do Planalto. Algo assim como “a revanche” lulopetista: tirou Dilma, agora a gente tira você.
Temer começou mal a tentativa de remendar o estrago que a era petista fez no Brasil. Manteve o estilo toma lá, da cá, enveredou pelo caminho do “eu e o Congresso” podemos tudo e reanimou a velha e conhecida falácia dos políticos brasileiros de que tudo está sendo feito para beneficiar o povo brasileiro, principalmente os mais humildes e necessitados, acrescida de um novo mantra que é “se não fizer o que o governo propõe e o Congresso aprova, o país quebra” e aí, by by Brasil.
Cobrar os 500 maiores devedores do INSS seria uma medida hiper corretíssima e minimizaria, ou acabaria, com o rombo da previdência. Acabar com a aposentadoria dos políticos, dos ex-presidentes e ex-governadores, por exemplo, seria outra medida interessante de muito agrado da sociedade. Muito diferente do que manter uma casta privilegiada vivendo nababescamente à custa do povo brasileiro, enquanto esse mesmo povo é sacrificado em seus direitos apenas porque a corrupção e a sonegação, além das vergonhosas aposentadorias dos políticos, são imexíveis.
Na verdade, o governo Temer errou ao iniciar as reformas necessárias para o Brasil entrar nos eixos. A mais importante, a reforma tributária, que mexe com a vida de todo brasileiro e, fundamentalmente com a Nação, nem sequer é alvo de qualquer movimento no sentido de reformar o sistema tributário nacional. A reforma tributária é importante e urgente, e deveria estar encabeçando a lista de todas as outras porque a partir de um novo quadro tributário nacional se adaptariam todas as outras reformas porque o país teria uma nova visão orçamentária.
Mas por que a reforma tributária não é a primeira das reformas do governo Temer? Porque tiraria direitos da casta nacional e garantiria melhoria na qualidade de vida dos brasileiros, gerando novas oportunidades de empregos, minimizando a carga tributária das empresas e desonerando a renda do trabalhador. Ou seja, beneficiaria a sociedade e não um punhado de sanguessugas que vivem do sangue, suor e lágrimas do povo brasileiro.
O que esperar de um presidente que foi votado e eleito pelos petistas e agregados? Não muito, não é?
Primeiramente o “fica Temer até 2018”, não porque eu concorde e apoie o que ele está fazendo na presidência da República, mas, e sobretudo, porque foi votado e eleito constitucionalmente pelos petistas e agregados do PT por duas vezes em eleições consecutivas, 2010 e 2014. Ou seja, legalmente está onde deve estar mesmo contra a minha vontade que não votei nele, mas que, constitucionalmente, é o presidente de fato depois do sepultamento do mandato da então presidanta Dilma Rousseff. Se Temer é presidente, agradeça ao PT e aos petistas.
Que o governo Termer é um desastre, disso ninguém tem dúvida. Primeiramente porque traz no seu DNA o legado corrupto da era PT, onde o PMDB e outros tantos partidos se locupletaram apostando na impunidade e no secretismo da institucionalização da roubalheira como forma de sobrevivência e permanência política no Poder. E não apenas no âmbito federal, também nas esferas estaduais e municipais, que até o momento ainda está em banho-maria, mas que logo logo deverá ferver o caldeirão e entornar o caldo de muitos governadores, deputados estaduais, prefeitos e vereadores.
Depois, porque não entendeu o significado das mobilizações sociais que encheram as ruas desse país pedindo um novo tempo para o Brasil, onde não há lugar para políticos corruptos e empresas corruptoras, ou vice versa, entre tantas outras coisas. E pelo andar da carruagem, não vai entender nunca, nem as que ocorreram antes de sua posse, nem as de agora dos seus antigos aliados e eleitores por duas vezes. Enquanto isso, o país vai perdendo seu rumo, novamente...
Refém de um Congresso enlameado pelos escândalos de corrupção, o governo Temer encheu seus ministérios de “testas-de-ferro” dos partidos políticos para montar a mentirosa e escrota governabilidade necessária para fazer o Brasil andar. Todos os homens do presidente representam um ciclo político negativo para o país e o ministério vai na contra-mão do que a sociedade pediu nas ruas e que, agora, abre espaço para que os ex-aliados e ex-eleitores de Temer, tomem as ruas misitificados de “heróis de ocasião” pedindo sua saída do Palácio do Planalto. Algo assim como “a revanche” lulopetista: tirou Dilma, agora a gente tira você.
Temer começou mal a tentativa de remendar o estrago que a era petista fez no Brasil. Manteve o estilo toma lá, da cá, enveredou pelo caminho do “eu e o Congresso” podemos tudo e reanimou a velha e conhecida falácia dos políticos brasileiros de que tudo está sendo feito para beneficiar o povo brasileiro, principalmente os mais humildes e necessitados, acrescida de um novo mantra que é “se não fizer o que o governo propõe e o Congresso aprova, o país quebra” e aí, by by Brasil.
Cobrar os 500 maiores devedores do INSS seria uma medida hiper corretíssima e minimizaria, ou acabaria, com o rombo da previdência. Acabar com a aposentadoria dos políticos, dos ex-presidentes e ex-governadores, por exemplo, seria outra medida interessante de muito agrado da sociedade. Muito diferente do que manter uma casta privilegiada vivendo nababescamente à custa do povo brasileiro, enquanto esse mesmo povo é sacrificado em seus direitos apenas porque a corrupção e a sonegação, além das vergonhosas aposentadorias dos políticos, são imexíveis.
Na verdade, o governo Temer errou ao iniciar as reformas necessárias para o Brasil entrar nos eixos. A mais importante, a reforma tributária, que mexe com a vida de todo brasileiro e, fundamentalmente com a Nação, nem sequer é alvo de qualquer movimento no sentido de reformar o sistema tributário nacional. A reforma tributária é importante e urgente, e deveria estar encabeçando a lista de todas as outras porque a partir de um novo quadro tributário nacional se adaptariam todas as outras reformas porque o país teria uma nova visão orçamentária.
Mas por que a reforma tributária não é a primeira das reformas do governo Temer? Porque tiraria direitos da casta nacional e garantiria melhoria na qualidade de vida dos brasileiros, gerando novas oportunidades de empregos, minimizando a carga tributária das empresas e desonerando a renda do trabalhador. Ou seja, beneficiaria a sociedade e não um punhado de sanguessugas que vivem do sangue, suor e lágrimas do povo brasileiro.
O que esperar de um presidente que foi votado e eleito pelos petistas e agregados? Não muito, não é?
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