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Mostrando postagens de janeiro, 2018

Um Rio Grande sem sorte

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(Marcus Ottoni – jornalista)   Mais um ano com copa do mundo e eleição. Como não poderá deixar de ser, o Rio Grande do Norte vai assistir ao desfile da mesmice política num mix de torcida de futebol dividida entre os cordões azul e vermelho em permanente guerra de interesses pessoais e partidários. Mas nada que coloque o estado como prioridade de uma nova ordem política operando a transformação econômica e social que o estado precisa para deixar de ser um Rio Grande sem sorte.    Não precisamos voltar muito no tempo para saber que o que está por vir é o mesmo que esteve no palco eleitoral há pouco mais de três anos e cujo histórico envergonha a sociedade mais consciente, além de reforçar a máxima de que os ídolos ainda são os mesmos de nossos pais e não valem nada. Nada mais propício para o estado onde a política é predatória e os reflexos do uso da máquina pública atingem negativamente a sociedade penalizando a população pelos descaminhos de gestões inescrupulosas, demagógicas e

De operário, de nordestino, de criminoso

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  Lula e os amigos do PMDB que o ajudaram a institucionalizar a corrupção  (Marcus Ottoni – jornalista)   O cidadão Luiz Inácio Lula da Silva deve entrar para a história como um dos brasileiros que merecem destaque pela sua biografia e por dois fatos inéditos que ele protagonizou ao longo de sua carreira de homem público, desde os tempos em que comandava os metalúrgicos no ABC paulista, lá pelo final da década de 1970.   Luiz Inácio Lula da Silva nasceu Luiz Inácio da Silva, um rebento nordestino de família paupérrima do sertão pernambucano que empacotou-se com a família num pau de arara rumo a grande cidade no sul maravilha e lá, na Sampa de todos os brasileiros, cresceu como pode e como Deus quis que ele sobrevivesse na selva de pedra cidade mor do capitalismo brasileiro.   E Deus quis que ele virasse torneiro mecânico, cortasse o dedo mindinho da mão esquerda (que não atrapalha em nada a vida de uma pessoa), aposentou-se precocemente por invalidez, tornou-se sindicalist

O governo do Judiciário

(Marcus Ottoni – jornalista)   Quando se analisa o Brasil como República e não como um país onde os políticos dividiram a sociedade em grupos distintos, estabelecendo um conflito insuperável entre pólos opostos, chega-se a conclusão de que a República é uma farsa e os poderes constitucionais são ferramentas incrementadoras do conflito social e da degradação da nação como conjunto social.   Embora os integrantes dos três poderes digam a toda hora que há independência entre os poderes e que cada um atua em sua área específica, a verdade é que a administração da nação deixou de ser ação exclusiva do poder Executivo e a atividade parlamentar não é mais exclusiva do Congresso Nacional, o que, constitucionalmente, degenera a democracia tornando o Brasil um país subordinado ao poder Judiciário que tudo pode e nada teme porque não há nenhuma instância de recurso além dele e das decisões que adota e determina para o exercício dos outros dois poderes da República, cassando suas prerrogativa
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  (jornalista Marcus Ottoni)   ANA PAULA Rodrigues Henkel, jogadora de vôlei, uma das mais respeitadas atletas do vôlei feminino brasileiro e mundial, encaminhou uma “Carta Aberta” ao Comitê Olímpico Internacional (COI), demonstrando preocupação com a entrada dos atletas masculinos transsexuais nas equipes femininas de voleibol. Posto a carta de Ana Paula em solidariedade a essa representante da mulher no esporte nacional que revela-se, além da grande jogadora de vôlei da seleção brasileira, uma autêntica feminista em defesa do espaço e das conquistas das mulheres no esporte brasileiro e mundial. E também para um registro histórico desse momento.   Abaixo a íntegra da carta (originalmente postada em matéria no site: www.jornaldacidadeonline.com.br) : Ana Paula (foto: jornaldacidadeonline)   "Esta é uma carta aberta aos dirigentes do Comitê Olímpico Internacional (COI) e estendida aos dirigentes do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), da Federação Internacional de Vôle

A Globo, a estratégia e o candidato plimplim

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  (Marcus Ottoni – jornalista)   Há alguns dias a rede Globo vem divulgando em seus telejornais um quadro que deverá ir para o ar em breve e que tem relação com a eleição deste ano, principalmente, a eleição para presidente da República quando a sociedade (coxinhas e mortadelas) demitirá da função o Michel Temer, deixado pelo lulopetismo como legado da desastrosa era PT no comando do país.   É interessante entender o que está oculto no projeto denominado “o Brasil que eu quero”, cujos protagonistas serão milhões de brasileiros que habitam os 5.570 municípios em todo o território nacional e pinçados dos 207 milhões de pessoas que formam a população do Brasil. O projeto “candidato plimplim” tem como pano de fundo ouvir as opiniões dos brasileiros sobre qual o país que querem.    Os milhões de vídeos que serão encaminhados para a emissora devem compor um esqueleto dos anseios, queixumes e preferências dos brasileiros, montando um enorme caleidoscópio social e regional que refle

De trauma, de lavagem cerebral, de juventude perdida

(Marcus Ottoni – jornalista)   Outro dia li um comentário numa postagem no Facebook que sintetiza a criminosa doutrinação que os esquerdopatas implantaram na mente e nos corações da juventude brasileira durante o apogeu do regime lulopetista, onde marginais assaltaram o Poder Público brasileiro para entregar o país a uma futura utopia classificada por União das Repúblicas Socialistas das Américas (URSA), uma cópia mal xerografada da extinta e decadente URSS de Lenin e Stalim, cujo controle e poder central estaria fincado em Havana, na Cuba dos Castros (aqueles barbudinhos que mandaram Che Guevara para a Bolívia e depois o entregaram para os norte-americanos)   Um jovem universitário, nascido em 1987, dizia que tinha traumas da “ditadura miliar” que durante 25 anos dirigiu o Brasil. Bom, para quem conhece o mínimo de matemática e sabe contar, pelo menos, nos dedos, esse rapaz é o exemplo da confusão mental a que foram submetidos os jovens estudantes brasileiros e demonstra que, alé