Palocci: a seita e a “divindade” petista

(Marcus Ottoni – jornalista)
Enfim, se descobre no que se transformou o Partido dos Trabalhadores, outrora tão aguerrido na luta em defesa do povo brasileiro e paladino da moralidade e da ética no exercício da atividade política. O médico Antonio Palocci, fundador do PT, ex-ministro nos governos Lula e Dilma, homem forte do auto escalão do partido com trânsito e liberdade em todas as instâncias da militância e do comando petista, além de íntimo das principais lideranças políticas do PT, e que, paralelo as atividades de Ministro de Estado também tangenciava pelos descaminhos da corrupção e lavagem de dinheiro oriundo do programa de governo lulopetista de assaltar os cofres públicos brasileiros, revelou o que muitos já sabiam: o Partido dos Trabalhadores não é uma agremiação política-partidária, é uma seita do submundo do crime.
E como seita de alta periculosidade tem sua “divindade”: Lula da Silva, o X-9 do general Golbery do Couto e Silva durante o governo do general Ernesto Geisel. Partindo dessa revelação de Palocci, ex-homem forte do PT, de Lula e de Dilma, tem-se a exata noção do “efeito carismático” da tal “divindade” sobre a militância e os penduricalhos que se aglomeram alopradamente em torno do Lula, como satélites sem brilho em órbita nebulosa de um pretenso ser divinal que descambou para o lado mais sórdido da política brasileira levando a reboque uma multidão de ensandecidos seguidores e fanáticos esquerdopatas.
É bem compreensível quando se analisa a catarse que a “divindade” do PT provoca na militância partidária e nos agregados apeados das tetas do Poder. A idolatria é a forma mais visível da insanidade política que cega quem a pratica e garante a quem a promove o comando indiscutível sobre massas garroteadas pela insensatez da veneração absoluta. Sem medir as conseqüências dos atos ou atitudes, das palavras ou discursos, as tais “divindades” ungidas na política por critérios diversos se identificam no objetivo que é o Poder absoluto e o controle total sobre a Nação e seu povo, mesmo que para isso tenham que aniquilar metade da população para impedir manifestações contra o culto a sua personalidade e qualquer questionamento sobre sua missão “divinal”.
Exemplos não faltam. A história está cheia de tais “divindades” que enlouqueciam platéias inteiras com suas falas, com suas simbologias, com suas performances, com sua ira contra todos que se colocavam como adversários. Stalin, na extinta União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) é um exemplo da incorporação “divinal” pelo homem do Poder do Estado. Hitler foi o melhor representante das “divindades” políticas ungidas ao Poder pela idolatria e veneração de homens e mulheres cujo desfecho levou para a sepultura milhões de jovens alemães que idolatravam o “líder divinal” demonstrado no corte do cabelo e na saudação a suástica nazista. A lista dos “divinos” é longa e revela a presença dessas “divindades” em todos os continentes do planeta.  Há brancos, mulatos, negros, asiáticos, caucasianos, latinos, etc... 
Voltando ao Brasil e a “Carta de Palocci”, o que chama a atenção é a compreensível determinação dos petistas em proteger a sua “divindade” como se realmente o Lula fosse um ser celestial gerado e parido por um anjo torto que, descuidadamente, o deixou cair no sertão nordestino para desgraça do povo brasileiro. E de lá até os dias de hoje a “divindade” foi se aperfeiçoando nas traquinagens criminosas como fizeram os exemplos mundiais dessas “divindades” políticas que assumiram o Poder em seus países e implantaram a falida e ultrapassada “sociedade socialista” com base nos ensinamentos de Marx onde multidões doutrinadas os idolatraram, venerando-os até o momento final da morte da própria Nação. 
A história das tais “divindades” políticas tem sempre o mesmo fim... a destruição do país.

*Publicado no jornal Oportunidades & Serviços, edição de outubro 2017

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