A demonização das forças de segurança do país e a defesa do crime organizado

(Marcus Ottoni – jornalista)
  É lamentável que o discurso “politicamente correto” implantado no Brasil a partir dos governos lulopetista de Lula da Silva e Dilma Rousseff tenha sido absorvido e incorporado ao dia a dia, não apenas pelas facções doutrinadas pelos esquerdopatas brasileiros, mas e também pela grande mídia nacional, alterando substancialmente a ordem das práticas sociais e garantindo àqueles que vivem à margem da lei e da sociedade de bem, direitos e condições especiais para operarem na criminalidade como se o crime fosse regra legal e a lei, uma exceção social.
  Hoje, no telejornal “Bom Dia Brasil”, da rede Globo, vi a apresentadora Ana Paula defender, implicitamente, o desarmamento das policias militar e civil para evitar confrontos com criminosos na hora da abordagem porque há o risco de uma pessoa ser atingida pelo tiroteio. Ela usou, como âncora, o caso de um menino baleado que está internado há três anos vítima de bala perdida durante a tentativa policial de evitar um assalto que poderia terminar em latrocínio.
  Fazem coro nessa dicotomia recorrente do desarmamento das polícias, movimentos pacifistas e entidades como os Direitos Humanos, Pastoral Carcerária e outras, que pregam o diálogo franciscano para combater os terroristas urbanos que assaltam, roubam, assassinam, sequestram, destroem famílias e atuam nas periferias com reinados do crime em várias comunidades, não só do Rio de Janeiro, mas em todo o território brasiliano. Para esses “companheiros do crime”, a ação das polícias é sempre a causadora dos males nas comunidades, já que os confrontos armados tem seu início com a ação policial nas comunidades.
  Cá para nós, bem baixinho para não incomodar os “politicamente corretos”, você acredita que um terrorista urbano do país, ou um grupo deles, seja no sul, norte, leste ou oeste do território nacional, armado com escopeta, fuzil M16, M82A1, AK 47, pistola UZI, .40, 380, metralhadora antiaérea, entre outras poderosas ferramentas de guerra, irá, enquanto vigia a entrada do território no qual comanda o tráfico de drogas, onde esconde seus roubos e onde planeja suas ações terroristas contra a sociedade ordeira e as instituições privadas do país, vai receber as forças de segurança e atender ao pedido dos policiais para uma conversação evitando o confronto aramado? 
  Só mesmo para quem defende a criminalidade e acredita em Papai Noel essa situação é possível. Quando as forças de segurança entram numa comunidade dominada pelo crime se instala, ali, um cenário de guerra com as consequências inevitáveis de um confronto armado. São os criminosos que iniciam o confronto atirando nos policiais que revidam porque não levam flores e sim armas para defenderem a sociedade e a sua própria vida. Em alguns desses confrontos inocentes são vitimados? Sim, infelizmente. 
  Mas não porque a polícia revida o ataque dos bandidos e aí se torna culpada pela fatalidade. E sim, porque a turma do “politicamente correto” demoniza as forças de segurança e protege a marginalidade colocando no mesmo “saco de benevolência” o adolescente infrator que rouba um pacote de cigarro num mercearia do bairro e lideranças criminosas que explode bancos, sequestra, trafica, promove arrastões em ruas, residências, estabelecimentos comerciais, mata inocentes e rouba o patrimônio de trabalhadores e cidadãos de bem. 
  Todos esses criminosos, para os pessoal do “politicamente correto”, são vítimas da sociedade e do sistema opressor capitalista além de perseguidos pela repressão policial que os querem eliminar só porque são negros, pobres e líderes sociais nas periferias das cidades brasilianas. A mais triste falácia já inventada pelo “politicamente correto” e disseminada pelo doutrinismo lulopetista e seus esquerdopatas de plantão. Se olharmos pela ótica do interesse localizado desse recorrente discurso pregando o imobilismo das forças de segurança para evitar mortes de inocentes nos confrontos entre polícia e criminoso, talvez possamos entender o porquê da mentirosa tese do “politicamente correto” e da necessidade de massificação da demonização das forças de segurança brasilianas.
  O grande problema do Brasil está na falta de coragem de seu governo central em assumir o problema da segurança pública como uma questão de segurança nacional e agir com rigor no combate aos grupos terroristas que agem à vontade no país com respaldo dos defensores do “politicamente correto”. Nenhum país se desenvolve e gera empregos e renda e promove investimentos em sua atividade produtiva na sombra da criminalidade explícita atuando impunemente no país. Não serão “soldadinhos de chumbo” postados em ruas e avenidas com seus tanques ou incursões midiáticas caríssimas em comunidades isoladas da periferia que eliminará o crime organizado no Brasil. 

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