STF, prende Renam para ele limpar o Senado e ajudar o Brasil



(Marcus Ottoni – jornalista)
  Um lugar comum que tem sido recorrente e que mostra a afinidade do lulopetismo e seus penduricalhos políticos com a marginalidade brasileira e com todos os organismos criminosos, não apenas no país, mas em todo o planeta, é a posição adotada pela horda de políticos-bandidos (ou vice-versa, afinal a ordem das palavras não altera a classificação e nem o crime que encarnam) quando condenados ou transformado em réus em processos pela Justiça.
  O discurso é sempre o mesmo e sempre com foco definido: a própria Justiça e a sociedade brasileira. O tom, com todos os semitons e mais os duzentos tons de cinza pálido, vai na mesma pisada e se torna um barril de ressonância dos criminosos que, cada um na sua vez, repete o mantra esquerdopata e marginal que já se tornou fanfarronice aloprada de quem sabe que o seu lugar na cadeia está reservado, agora ou pouco mais tarde.
  Afinado com o discurso do submundo do crime, os bandidos-políticos entoam a mesma cantilena que os marginais de rua, traficantes, homicidas, estupradores, sóciopatas quando presos em “flagrante delito” e são conduzidos para a famigerada audiência de custódia (instituída pelos políticos-bandidos para livrar a cara dos bandidos comuns). O discurso é de ameaça aos policiais que os prendem e deboche da Justiça que, certamente os libertará.
  Assim procedem os caciques do crime organizado com foro privilegiado e com distinção de autoridade brasileira, mas com a mesma podridão de caráter que o mais insignificante dos marginais das facções que a horda de políticos-bandidos alimentam e mantém ativas em todo o território nacional. Alegam inocência e creditam seu infortúnio judicial como perseguição política. E, como os marginais comuns, ameaçam a Justiça e a sociedade com uma enxurrada de estrume verbal produzido pela mente doentia desse meliantes com mandato eletivo. São arrogantes e ostentam uma bizarrice intelectual que não causaria inveja a mais humilde dos ladrões de Ali Babá.
  O mantra dos condenados e investigados no mundo da política brasileira é um sinal de que a casa vai cair, não apenas para o bandido-criminoso da vez, mas para todo o séquito da marginalidade de colarinho branco que o rodeia e que, junto com ele, enriqueceu as custas da propinagem, rapinagem, ladroagem, bandidagem... São falaciosos e covardes porque utilizam do medo dos outros para tentar escapar do processo ou da condenação da Justiça. Como se a sociedade brasileira e a Justiça (ou o que se pode aproveitar dela) irão submeter-se a vontade de um criminoso e, pela ameaça, o deixar impune.
  Muito pelo contrário. A sociedade torce para que esse tipo de mequetrefe seja condenado e que tenha coragem para cumprir a ameaça como fez o senador alagoano Renan Calheiros ao ser colocado no banco dos réus pelo Supremo Tribunal Federal. Disse ele, segundo matéria publicado no site “Pensa Brasil”, que, abre aspas, “Este Senado ficará vazio se eu for para a cadeia (fecha aspas)”.  Acredito que os ministros do STF deveriam condena-lo urgentemente e manda-lo para a Papuda, para que ele possa ajudar a sociedade limpando o Senado de seus cúmplices e penduricalhos do crime organizado da horda política nacional.
  Seria um grande serviço que prestaria à nação. Renan tem desafiado a Justiça e deve ter mesmo um dossiê completo de todos aqueles mequetrefes ladrões que se utilizaram do senador alagoano para se darem bem na politicanalhagem brasileira e usufruírem de benefícios escusos garantindo impunidade pela excrescência do tal foro privilegiado. STF, condene e prenda logo Renan Calheiros para que ele bote a boca no trombone. 
  Pelo menos, e apesar do mesmo discurso ameaçativo dos marginais comuns, os políticos tem a vantagem da delação premiada e colecionam arquivos de seus colegas que arrepiam os pêlos mais ocultos daqueles que um dia, ou vários dias, vários meses, vários anos, comeram na mão dos chefetes da horda de criminosos sem escrúpulos dos políticos-bandidos do Brasil.
  Prendam Renan para que ele limpe o Senado e leve seus comparsas juntos para a cadeia. Quem sabe não formam um parlamento independente na carceragem da Papuda?

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