Um texto de Claudia Wild

Recebi hoje pela manhã, no WhatsApp, um texto da jornalista Claudia Wild, escrito no ano passado e postado por Samuel Lima no seu portal em novembro de 2017, que está tão ou mais atual para os dias de hoje quando a sucessão presidencial caminha para o funilamento das candidaturas e revela o crescimento do deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) como o preferido pela maioria dos eleitores brasileiros para governar o Brasil a partir de 2018. 
Há, e não implicitamente, mas, descaradamente, um fogo cerrado contra a candidatura do deputado Bolsonaro por parte de segmentos ligados a mídia nacional, grupos nas redes sociais, a intelectualidade tupiniquim, aos partidos tradicionais da política e da corrupção brasileira e os movimentos atrelados as esquerdopatia com viés de comunistas desesperados.
O artigo é de uma lucidez surpreendente e nos coloca a refletir sobre que país nós queremos. Um Brasil atrasado e palco de espetáculos deprimentes de corrupção e desmandos administrativos nos Poderes Públicos com todas as suas distorções criminosas e hediondas, ou um país soberano, livre, justo e em paz, democrático e com os poderes republicanos integrados por homens de bem e honestos?
Tomo a liberdade de reproduzir o texto da Claudia Wild pela clareza de suas colocações e com uma ponta de inveja de não ter sido o autor de texto tão atual e espetacular do ponto de vista da análise do Brasil na sucessão do presidente Michel Temer, eleito pelos petistas junto com a ex-presidente Dilma Rousseff, cassada pelo Congresso Nacional.

"Bolsonaro é Fundamental 
por Claudia Wild

Na verdade o Brasil vive um paradoxo entre seus desejos realizáveis e as exigências fictícias!
Nunca tivemos um país tão inculto, com tantos analfabetos funcionais, tomado pela barbárie e pela falta de civilização, mas em contrapartida, as exigências para a política se colocam à procura de um heróico e santo salvador, que seja culto, probo, desligado da velha arte de fazer política, que possa trazer a moralização total, e claro – que agrade uma elite intelectual que sempre aprendeu male-male o beabá da tabuada, e arrota ensinamentos de Albert Einstein. Uma turma que tem no atraso de Woodstock a explicação do próprio atraso brasileiro.
Muitos acusam Bolsonaro de “tosco“ e “despreparado“, mas não se atentam para o que tivemos num passado recente.
Tivemos dois presidentes toscos (um analfabeto e outra semi-alfabetizada) que ganharam o coração de boa parte dos brasileiros e que jamais tiveram suas competências questionadas.
Já um capitão do Exército que tem boa formação educacional e moral, é sumariamente rechaçado por uma turma que só curte uma aparência cool de um idealismo que não leva em conta a barbárie civilizacional brasileira e que deve, portanto, ser enfrentada por alguém corajoso e sem o politicamente correto (tão adorado por cegos seguidores que não conseguem mensurar as consequências trágicas que poderão vir ao adotar essa utopia de defender as minorias sem pensar no coletivo).
Bolsonaro pode ter sido desmedido em algumas falas, não é perfeito, não é nenhum salvador da pátria, mas tem honestidade – que para o brasileiro não vale se estiver divorciada de chavões retóricos, de vernizes literários, de competências financeiras (que inclusive Lula e Dilma nunca tiveram).
Daí a implicância com relação ao seu nome e o que ele se propõe.
Segundo meu amigo Mozart Lisboa, “Bolsonaro agride o senso estético do provincianismo intelectual brasileiro”. É isto, um povo extremamente ligado à “jecura” da nossa suposta elite intelectual que tem “nojinho“ de quem fala a verdade direta, crua, sem rodeios e que está disposto a colocar a mão na massa.
Bolsonaro precisa de uma boa equipe, bons assessores ligados à competência e não aos apadrinhamentos políticos – geralmente espúrios e regados a muita corrupção. 
As deficiências de Bolsonaro, para um país que teve Sarney, Collor, Lula e Dilma, a nação tira de letra. 
Os defeitos de Bolsonaro são muito menos importantes do que as suas qualidades, estas absolutamente necessárias ao país neste momento. Um homem honesto, corajoso, patriota e que não está comprometido com este nefasto projeto de poder marxista que varreu a possibilidade de deixarmos nosso subdesenvolvimento nos próximos 20 anos.
Em sendo assim, para começarmos uma nova fase, Bolsonaro será fundamental. 
Já tentam caricaturá-lo como fizeram com o saudoso Enéas Carneiro. 
Tentam manchar, 24 horas por dia, sua ilibada conduta e reputação política. 
Tentam afastar o brasileiro do caminho certo, e temo que não conseguirão! 
Sabem por quê?
Estamos enfastiados de canalhas e de homens sem compromisso com o Brasil. 
No que depender de mim, Bolsonaro será o próximo presidente brasileiro. 
Está com o tal "nojinho" e repetindo os jargões de intelectuais de meia-tigela?
Mude-se para a Inglaterra e aguarde a futura encarnação de Churchill ou da Thatcher, ou então encare a nossa realidade! 
O que há de melhor no Brasil neste momento. 
Sim, ele, o Capitão."

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