O “sistema” contra ataca
(Marcus Ottoni – jornalista)
A derrota do “sistema” nas urnas com a vitória esmagadora da sociedade brasileira elegendo Jair Bolsonaro presidente do Brasil não coloca um ponto final na guerra entre o povo do Brasil e os representantes do mais hediondo cartel criminoso que durante os últimos 16 anos controlou, controla e comanda o país, promovendo toda sorte de bandalheira e maracutaias que se possa imaginar para transformar o Brasil no paraíso da roubalheira e da entrega subserviente das riquezas nacionais, incluindo nesse quesito, os recursos do tesouro nacional oriundo dos escorchantes impostos pagos pela sociedade.
O “Sistema” não se restringe ao universo da política nos poderes executivos e legislativos nos três níveis da República. Ele estendeu seus tentáculos à todos os poderes constituídos, ocupando, também e estrategicamente, entidades de classe, organismos não governamentais, empresas nacionais de grande, médio e pequeno porte e movimentos aparentemente de cunho social, mas com estrutura e comportamento marginal, além de quase a totalidade dos partidos políticos em atividade no Brasil.
O único erro do “sistema” em seu projeto de aparelhamento do país foi ter relegado as Forças Armadas a uma segunda etapa de cooptação, acreditando que, inicialmente, plantar um civil marxista/comunista no comando do Ministério da Defesa seria suficiente para enquadrar os militares no projeto de controle absoluto do país pelo regime comunista.
O desastre que deu início ao desmonte da “arapuca do sistema” foi a eleição por duas vezes da petista Dilma Rousseff como presidente do Brasil, provocando, pelas insanidades da comunista no exercício do cargo, a ira e a indignação da sociedade e sua organização de forma independente partidariamente para lutar contra o “sistema” e derrota-lo nas eleições deste ano, como de fato ocorreu.
Mesmo com a derrota nas urnas, o “sistema” continua ativo e atuante no cenário político institucional da República. Seus braços de Poder dão o sinal de que não foram derrotados totalmente e promovem o contra-ataque unindo suas facções nos três poderes, Executivo, Legislativo e Judiciário, numa investida contra a sociedade brasileira que definiu, por meio do voto, o expurgo dos comunistas do comando do país.
As medidas que vem sendo adotadas nos últimos dias compõem uma sinfonia afinadíssima de retaliação político/administrativa com o claro objetivo de imobilizar o governo do presidente Jair Bolsonaro e impedir a construção de um novo país sem o viés ideológico de uma doutrina ultrapassada e reacionária em todo sua concepção. O “sistema” deve continuar promovendo aberrações jurídicas com atentados explícitos a Constituição e legalizando decisões criminosas e pouco republicanas com intuito de estabelecer o caos na gestão do futuro presidente.
Ao que tudo indica e pelos passos dados pelo “sistema” no apagar das luzes do malfadado legado lulopetista do governo Temer, a ideia é garantir a falta de governabilidade para o presidente Jair Bolsonaro, instalando o rompimento constitucional e criando um estado de confronto permanente entre meliantes do “sistema” em suas funções de poder na República com o presidente eleito, impedindo e bloqueando ações do novo governo no desmonte do aparelho do “sistema” nos órgãos da República.
Na sequência do endurecimento do confronto entre o “sistema” e o novo governo, estaria preparado o terreno para o desfecho ideal do rompimento constitucional com a adoção de medidas duras por parte do governo Jair Bolsonaro, sem descartar a possibilidade de uma intervenção militar convocada pelo presidente para colocar “ordem na casa”. Essa situação é a desejada pelo “sistema” para dar veracidade internacional a narrativa de golpe e instalação da ditadura militar no Brasil. Para atingir esse objetivo, o “sistema” não medirá esforços e nem terá escrúpulos em utilizar seus braços armados e entidades doutrinadas para gerar conflitos e produzir cadáveres com intuito de expô-los internacionalmente para angariar simpatias e apoios para a definitiva implantação do comunismo tupiniquim ao sul do Equador.
O contra-ataque do “sistema” (organização criminosa) não tem prazo para terminar, muito pelo contrário, começou com o fim da eleição deste ano e deve se estender pelo governo Jair Bolsonaro na busca de seu objetivo maior que é sua vitimização e a narrativa de que eles são os democratas perseguidos pela direita e a sociedade brasileira é fascista, conservadora e autoritária.
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