RN terá seu primeiro governo comunista depois de 83 anos da trapalhada de 1935

(Marcus Ottoni – jornalista)
A partir de janeiro de 2019 o Rio Grande do Norte inaugura seu primeiro governo comunista na linha marxista/gramscista depois 83 anos da trapalhada de 1935, apelidada historicamente de “intentona comunista”, com duração de três dias e que colocou o estado no centro da rebeldia ao governo do então presidente Getúlio Vargas.
As armas daquela época foram substituídas, em 2018, pelo voto da população e o comando da “revolução comunista” saiu das mãos de militares revoltosos, em 1935, para o controle de uma professora investida com um mandato de senadora da República e filiada ao Partido dos Trabalhadores (PT), partido responsável nos últimos anos pelos mais cabeludos escândalos de corrupção jamais vistos na vida política do Brasil, que levou dirigentes do partido para a cadeia, como o principal ícone do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, mentor e useiro da corrupção institucionalizada pelo lulopetismo no governo do Brasil.
A pergunta é simples e direta: a governadora comunista do PT eleita vai prosseguir com o modelo de gestão de seus antecessores? Claro que não. O norte do governo de Fátima Bezerra não será o mesmo de Rosalba Ciarilini, Robson Faria, Wilma Maia, Garibaldi Filho Geraldo Melo ou José Agripino. Terá como modelo o alinhamento ao pensamento marxista com viés gramscista para a doutrinação comunista da juventude, alienação da sociedade, reedição da história pela ótica do partido, centralização do Poder e maximização das práticas assistencialistas travestidas de conquistas sociais para manter-se no Poder e controlar com “mão stanilista” a máquina estatal.
Para mudar o atual modelo de gestão a governadora comunista do PT deve seguir à risca a cartilha lulopetista, transformando o estado em um “gueto comunista” de resistência ao governo do presidente Jair Bolsonaro e “bunker” do lulopetismo para a defesa intransigente das teses partidárias nas cores do comunismo internacional e com ações voltadas para a implantação das ideias gramscistas no dia a dia do governo, incluindo aí, a cooptação das mentes e corações fisiológicas assentadas no Poder Legislativo.
Novos grupos da sociedade devem ter poder relevante no governo da comunista Fátima Bezerra, principalmente os considerados minorias excluídas socialmente e vítimas da opressão capitalista/machista/homofóbica/racista etc etc. Devem, inclusive, ser beneficiados por programas e projetos de empoderamento, criando o atalho necessário para a proliferação na sociedade das ideias de Gramsci sobre a construção da revolução proletária, no caso, adaptada para a revolução proletária potiguar.
Os focos, como sempre dos “revolucionários contemporâneos de ocasião” são a juventude e os mais necessitados socialmente, aqueles que vivem na linha da miséria ou abaixo dela. Nessas categorias a ordem será invadir os espaços, ocupar as posições de destaque e eliminar resistências a doutrinação comunista implantando a mentira e o terror como ferramentas de convencimento da versão mutilada e covarde da história contada pelos comunistas marxistas/gramscistas.
Outro segmento que terá livre acesso ao Poder e prestígio junto ao núcleo de decisões da governadora comunista do PT serão os sindicalistas alinhados a CUT e declaradamente intolerantes com a classe patronal tida sempre como opressora, escravagista e fascista. Os sindicatos deverão ser utilizados para anestesiar as categorias que representam e que estão inseridas na máquina estatal quando do não cumprimento de seus direitos, como aumentos salariais, pagamento em dia, entre outros. Serão, como se diz, a linha auxiliar da governadora para evitar entraves e desgastes junto as categorias profissionais.
Mas o que mais preocupa no governo comunista de Fátima Bezerra é a intimidade dela e seus auxiliares diretos com movimentos como o MST e o MTST, cujo histórico é de convivência subserviente com governos comunistas e a agressividade e intolerância com governos ou autoridades fora do alinhamento marxista/leninista. Eles deverão ganhar projeção e poder no próximo governo e se tornarão um problema real para empresários, produtores rurais, proprietários de imóveis nas áreas urbanas, principalmente nas grandes cidades potiguares.
As ações do governo comunista do PT no Rio Grande do Norte devem colocá-lo em evidência na região Nordeste junto aos outros governos alinhados ao PT e, também, se tornar resistência ao projeto político de Ciro Gomes, do PDT Brizolista, de se tornar o líder da esquerda brasileira e principal homem de oposição ao governo de Jair Bolsonaro, relegando o PT a um plano secundário no cenário nacional. E para impedir a ascensão e o controle da esquerda pelo ex-governador do Ceará Ciro Gomes, dizem a boca pequena nas alcovas esquerdopatas que valerá até liderar um movimento de libertação do Nordeste pedindo a independência da região da Federação com a criação de um novo país que poderia ser chamado de União Socialista Brasil Oriental.

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