É Gopi!


(Marcus de Carvalho – jornalista)
Mentira, demagogia, irresponsabilidade e incompetência formam a base histórica da prática petista desenvolvida nos moldes de um sindicalismo ultrapassado, berço do nascedouro do Partido dos Trabalhadores e incubador da esquerdopatia nacional com viés comunista. Esse conjunto de desvio de conduta cívica política se manifesta, tanto quando o PT é oposição, como quando assume o Poder Público e vira situação. Mais grave e mais criminoso quando o PT está no governo.
O melhor exemplo desse conjunto de patologia partidária são os governos Lula da Silva e Dilma Rousseff, levando de quebra o legado Michel Temer. Não há como dissociar do PT o caos em que o Brasil mergulhou e as consequências predadoras das ações postas em prática pelo Partido dos Trabalhadores para fomentar sua permanência no Poder Público federal por anos e anos a fio. Mas, perdeu, como se diz na gíria da bandidagem.
São inúmeros os casos que revelam a mentira, a demagogia, a irresponsabilidade e a incompetência gerencial de um partido político que em algum tempo no passado representou a esperança do povo brasileiro e que o traiu pela ganância pessoal de seus líderes e sua formação sindical marginal. A traição não está apenas e tão somente na mudança do norte de suas posições originais, mas na construção de um modelo de alinhamento criminoso com ações da mais alta periculosidade na universo da marginalidade internacional.
Toda a prática petista é oriunda do escopo sindical da década de 50/60 e se proliferou ao longos dos anos no país graças a truculência de sindicatos que ocultavam em seus antros marginais semelhantes aos gângsters norte-americanos ou mafiosos como AL Capone, Bugsy Siegel, Vito Genovese, Joe Masseria entre tantos outros. Aqui, nossos gângsters têm nome simples como Luiz Inácio Lula da Silva, José Dirceu, Delúbio Soares, João Vacarri Neto, Antonio Palocci, Paulo Bernardes, José Genoíno, entre outros tantos espalhados por todo território nacional. 
Para se medir o grau de irresponsabilidade petista basta acompanhar o que acontece no estado do Ceará nesses primeiros dias de janeiro e do novo mandato do governador petista reeleito para mais quatro anos. As ações terroristas desencadeadas no estado pelos grupos de terror incubados no Ceará há 12 anos revelam a cumplicidade do governo do PT com esses grupos e a falácia de que o Ceará é, ou na verdade, era o estado do Brasil modelo para o país e que as ações desenvolvidas lá, inclusive na área da segurança pública e prisional, deveriam ser expandidas para todos os estados da federação. “Dio ce conceda!”, diriam os italianos apavorados.
O Ceará nos revela, ainda, que a cumplicidade entre o Poder Público e os grupos terroristas tornou vulnerável toda a região nordestina, já que as ações desses grupos, nos últimos 8 anos, se espalharam por vários estados, produzindo ações criminosas como explosões de agencias bancarias, ataques a carros fortes, roubos, latrocínios e assassinatos de agentes de segurança e carcereiros, principalmente no Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco.
Além disso, a expansão de células desses grupos de terror pelos estados vizinhos ao Ceará, cooptou jovens e desocupados na periferia das capitais e incrementou a formação de tribos criminosas nos presídios com disputa de território, benevolência das autoridades responsáveis pela segurança pública e chacinas de presos. 
No Ceará os grupos terroristas agiam sob o manto protetor do governo do estado e gozavam da impunidade própria de quem é cúmplice, ou serviçal, de interesses eleitoreiros de políticos inescrupulosos. Uma barganha produtiva para ambas as partes: os terroristas tinham suas regalias garantidas dentro e fora dos presídios e os políticos recebiam a contrapartida nas eleições com os votos encabrestados pelos terroristas em suas bases municipais, elegendo-se democrática e legalmente para manter tudo como antes na terra dos Gomes. 
Coberta pela falácia da pacificação do sistema prisional cearense e pelo escárnio das autoridades que controlavam e continuam controlando o estado, as ações para moralização dos presídios deveriam ter sido priorizadas desde a gestão anterior (que é a mesma de agora) e não o foram porque não se ajustavam na zona de conforto de ambas as partes envolvidas na questão do terrorismo urbano cearense. As ações desencadeadas pelo atual secretário da Administração Penitenciária do Ceará, Luiz Mauro, após tomar posse, mostram o convívio hediondo entre os grupos de terroristas e as autoridades do governo cearense nos últimos quatro anos. 
Como reza na cartilha do conluio criminoso, quando a situação se altera drasticamente como, por exemplo, a perda do controle federal do Poder Público e uma nova ordem começa a ser posta em prática, a solução proposta pelo manual do terror é justiçar seus aliados para que, ao caírem na tentação de uma delação premiada, não denunciem aqueles que os protegeu e permitiu a existência dos grupos terroristas, suas ações e garantiu regalias aos gângsters cearenses nos presídios como cela com tomadas para geladeiras, churrasqueiras elétricas, carregadores de celulares, televisões 50 polegadas, visitas sexuais noturnas, além do loteamento das cadeias, distribuindo-as de acordo com as exigências dos grupos de terror.
Já no Rio Grande do Norte, o novo governo do PT, ancorado pela ex-senadora e professora humilde Fátima Bezerra, ex-sindicalista e conhecida nacionalmente pela expressão “é gopi!” cunhada por ela ao longo do processo de impedimento da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), inova na gestão e, ao que parece, dá um calote nos servidores em relação aos salários atrasados de dezembro/2019 e os 13% de 2017 e 2018. 
Fátima Bezerra, a professora humilde que elegeu-se governadora do Estado, conforme divulga a emissora afiliada da Rede Globo no Rio Grande do Norte, Intertv Cabugi, está pagando em janeiro, com menos de 15 dias de mandato e sem o mês estar concluído, os salários do mês de janeiro/2019. Inédito na história do estado e, acredito, na história da República. Um governo pagar no início do mês o salário do servidor que ainda nem trabalhou para fazer jus ao salário. 
O correto, e mais lógico, seria o governo estar pagando o mês de dezembro/2018 que se encerrou com o fim da gestão Robinson Faria (PSD) e, a partir de fevereiro, começar a pagar em parcelas, junto com o salário de janeiro, os 13% atrasados. Essa inovação é inacreditável, não pelo fato em si, mas pelo calote que a medida oculta e deverá cair no esquecimento do servidor, ou quem sabe, ser posta na conta do governo federal, responsabilizando-o por não socorrer o estado em seu caos financeiro herdado da gestão anterior, deixando os servidores públicos do Rio Grande do Norte sem os pagamentos de seus salários atrasados.
Não sei como enquadrar essa inovação do governo da professora humilde Fátima Bezerra. Se uma “jogada de bola sete” que apaziguará o conjunto dos servidores estaduais garantido para ela índices positivos de gestão como a dizer que o governo do PT está com os salários dos funcionalismo em dia, ou se como mais uma maldade oriunda da formação sindical dos petistas que não entendem que as ações de governos não são personalizadas para aquele que exerce a função. São ações institucionais e herdadas pelos sucessores como Estado e não como pessoa física desde ou daquele governador em atividade.
No quadrante da prática sindicalista do PT: mentira, demagogia, irresponsabilidade e incompetência, está o norte dos governos da professora humilde e do governador reeleito do Ceará. Uma coisa é certa: ambos, como todos os estados alinhados ao lulopetismo, estão tentando se impor contra a sociedade brasileira que disse nas urnas que “PT nunca mais!”. 

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