Os terroristas incubados no Ceará são crias do governo do estado



(Marcus de Carvalho – jornalista)
Os ataques terroristas no Ceará nos últimos 13 dias revelam o que já era de se esperar quando o Poder Público se deixa cooptar por grupos de terror e abre a porta da ilegalidade para beneficiar criminosos encarcerados que comandam as facções terroristas com atuação, não apenas no Ceará, mas em todo o Nordeste gerando insegurança e ampliando as ações de terror nas cidades do interior com resultados trágicos para a sociedade com mortes de inocentes.
Revela muito mais do que apenas a existência dos grupos terroristas acampados e em atividade no estado do Ceará. Revela a promiscuidade dos governos da era petista, de 2003 até o ano passado, tanto no plano federal como no plano estadual onde o Partido dos Trabalhadores mostrou ser, não uma agremiação política com viés socialista e projeto de poder para levar o Brasil para um regime comunista, mas e sobretudo, o braço político dos grupos terroristas adestrados por militantes da esquerda armada latino americana e mercenários internacionais com histórico de terror em outros países.
O envolvimento do Poder Público com os grupos terroristas só acontece quando o partido político que comanda o governo federal é constituído por padrinhos dos terroristas e tem como foco o controle absoluto da sociedade ordeira, sem não por meio de projetos falaciosos e da corrupção generalizada nos órgãos de governo,  pela imposição do medo, via ações de terror. Isso tornou-se fato com a ascensão do PT ao governo federal e, nos estados, com a eleição de seus subsidiários políticos.
No Ceará, estado incubador do terrorismo no Nordeste, há 12 anos o mesmo grupo político exerce o comando do estado e governa pela cartilha do PT, cuja principal orientação no caso dos grupos terroristas é a negociação de interesses e a formação de uma milícia para uso contra as forças de segurança estatais na defesa da zona de conforto das lideranças políticas dos partidos alinhados ao PT e sua militância, caso tenham o projeto de poder ameaçado constitucional ou popularmente.
A “convivência pacífica” alardeada pelas autoridades nos últimos anos de governos lulopetistas no Ceará produziu dezenas de regalias para os comandantes dos grupos terroristas presos e para seus soldados de rua que, neste janeiro, mostram a organização e o poder de fogo que detém em ações que ultrapassam a casa do vandalismo criminoso e se enquadram como ações de terrorismo. Quando o governo do estado aceitou e estabeleceu negociações com grupos terroristas, tornou-se cúmplice de seus atos e parceiros do terror imposto à sociedade.
Lotear presídios entre os grupos de terror, instalar televisões nas celas, permitir o uso de celulares, abrir precedentes para visitas sexuais noturnas, afrouxar na fiscalização penitenciária entre outros benefícios para os comandantes do terrorismo, revelou a hedionda cumplicidade de governos legitima e democraticamente eleitos pela sociedade que se deixaram cooptar por um projeto inescrupuloso de controle social e político de um estado que agora paga o preço pela irresponsabilidade de governantes que são parceiros do terrorismo.
Ao longo de toda a era petista de governo no Brasil (inclua-se aí os dois anos de Michel Temer) a tônica da segurança pública foi classificar os terroristas como facções criminosas e fechar os olhos para o recrutamento de crianças, adolescentes e jovens para o terrorismo. A glamorização de criminosos e bandidos atuantes durante o período militar, principalmente, entre 1966 e 1974, reforçou a ideia covarde do heroísmo marginal e aumentou o exército de jovens nas fileiras do terrorismo, doutrinando-os para uma ação revolucionária contra um inimigo que não existiu, nem existe, mas serviu para ampliar o terrorismo para uma luta futura com uma geração que nem ao menos consegue analisar a história com visão crítica dos acontecimentos e por isso tornou-se robotizada e massa de manobra útil para as ações do terrorismo glamorizado.
Agora quando a sociedade brasileira rompeu o lacre do lulopetismo no governo federal e o governo eleito aponta uma nova direção para o combate contra a marginalidade e ao terrorismo, os governos alinhados a política de convivência com o crime e subserviência ao projeto de ampliação do terrorismo e a impunidade dos chefes do terror encarcerados, eles desafinam do mantra antigo e tentam se transformar em vítimas da anaconda que criaram ao longo de anos de omissão, irresponsabilidade, parceria e incompetência.
O enquadramento das ações de terrorismo vividas pela sociedade do Ceará nos últimos dias devem ser enquadradas como ações de terrorismo e todos os terroristas envolvidos nelas devem ser enquadrados na Lei de Segurança Nacional, inclusive os chefões que estão presos em Mossoró. Não há como ser de outra forma. Terrorista não tem pátria, não tem cor, sexo, idade ou condição social. É um agente do terror e para isso vive e morre de acordo com a cartilha terrorista, mesmo que inocentes morram para que eles consigam seus objetivos.
Os ataques terroristas no Ceará, estado que incubou os grupos terroristas com a parceria dos governos dos últimos 12 anos, deve servir para que a legislação atual seja alterada, inclusive a redução da maioridade penal, o fim dos benefícios aos presos, o fim da audiência de custódia, controle rígido dos advogados do terrorismo inclusive com a obrigação de revelar quem paga seus serviços e todas as regalias existentes que propiciam aos terroristas mordomias e benesses, não apenas nos presídios, como também na instância da Justiça. É preciso, ainda, criar retaguarda jurídica para as forças de segurança agirem no combate ao terror e aos crimes comuns.
Sem isso, continuaremos a mercê dos terroristas e de partidos políticos atuando como braço político de grupos de terror.
Exemplo de políticos alinhados ao terrorismo internacional


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