É hora de acabar com a vitimização dos bandidos das organizações criminosas (OCRIMs)

(Marcus Ottoni – jornalista)
O Brasil entrou no século XXI transformando-se em palco de uma guerra civil mascarada que assassina anualmente mais do que a qualquer outra guerra declarada mundo à fora. Do início dos anos 2.000 até hoje, são 19 anos de assassinatos violentos por motivos banais e mortes decorrentes de confrontos entre criminosos e forças de segurança. O aumento da criminalidade no país teve início nestes século com a proliferação de leis aprovadas cujo escopo protege e premia os marginais, penalizando a sociedade geradora de recursos por meio dos escorchantes impostos pagos ao governo.
A chegada ao Poder de um pseudo governo popular, em 2003, ancorado pelo Partido dos Trabalhadores com diretrizes explícitas de comunização do país, pela via do teoria gramsciana, empoderou, ao longo de 16 anos de controle da nação, o crime organizado e suas estratégias de ampliação da força marginal apoiados por discursos de políticos da ala esquerdistas que geraram leis para a concretização do “sonho negro” de controle de guetos nas principais cidades do país.
Fortalecidos pelo “momento socialista” dos governo petistas, as organizações criminosas no Brasil maximizaram seus domínios territoriais, absorvendo técnicas de organismos terroristas internacionais e usufruindo da proteção de agentes públicos alinhados às teorias do desarmamento da sociedade e da degradação midiática das forças de segurança para o enfraquecimento, desmoralização e sucateamento das polícias civis e militares em todos os estados da federação, principalmente em estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Leis bordadas para favorecer o crime organizado e omissões deliberadas do Poder Público para combater as organizações criminosas em atividade terrorista no país ao longo dos últimos 16 anos agiram como um poderoso tônico para dar muscularidade e capilaridade aos agentes do crime em todo território nacional. Ações irresponsáveis e inescrupulosas de políticos com mandato e agentes executores de políticas públicas completaram a receita para o empoderamento do crime organizado e sua expansão.
Além disso, o crime organizado tornou-se membro do Poder Público elegendo seus representantes nos parlamentos federal, estadual e municipal e impondo vontades e ordens aos outros poderes da República no mais perfeito alinhamento com o “tá tudo dominado”. Aproveitando o ambiente favorável dos governos socialistas do PT e seus aloprados seguidores de outras siglas, o crime organizado se organizou como partido político e infiltrou-se na grande mídia brasileira, nas organizações classistas, nas entidades organizadas da sociedade e, principalmente em Organizações Não Governamentais (ONGs) com viés ativista comuno/socialista.
O Brasil hoje é o paraíso das experiências criminosas. Uma espécie de laboratório para todas as mazelas oriundas do incremento da criminalidade e do controle da sociedade pelo terror das ações marginais desencadeadas pela organizações criminosas e seu exército de marginais atuantes em todas as áreas da sociedade e especializados em diversas modalidades de crimes, onde as crianças e adolescentes são recrutados para o aprendizado criminoso com amparo do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
A vitimização de criminosos defendida com unhas e dentes por políticos esquerdistas nos parlamentos é a mais cruel e hedionda forma de banalizar a sociedade de bem e trabalhadora para favorecer um sanguinário segmento da população que optou por viver a margem da lei, assassinando, estuprando, roubando, traficando drogas e armas, prostituindo jovens e crianças, violentando a sociedade no mais sagrado dos seus direitos: viver em paz.
A guerra civil no Brasil não é mais oculta. É real, visível e assustadora. Ou a República adota uma política dura e ostensiva no combate ao crime organizado, ou o país terá como destino a subserviência as OCRIMs e a total destruição da nação. Não há como limpar uma casa abandonada e suja se não demolir o que está podre, varrer a sujeira, empacotar o lixo e reconstruir o lugar com novos materiais.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Sinsenat pode ser alvo de investigação por suspeita de desvio de recursos

Gildo da Costa Dantas lança livro sobre os minérios do Rio Grande do Norte

Uma pesquisa de intenção de voto do FSB pesquisa com cheiro podre de fraude