Fale porra, presidente! E grite bem alto


(Marcus Ottoni – jornalista)
Desde criança que escuto as pessoas dizerem que o Brasil é um país “fora do normal” e que seu povo precisa ser “estudado pela Nasa”. Que nossa pátria é fora do normal, isso não tenho a menor dúvida. Agora que brasileiro ou brasileira tenha que ser estudado pela agência espacial norteamericana, sei não. Talvez algumas espécies da fauna social do país devessem ser estudadas, não, mas, examinadas nos melhores manicômios do mundo.
No Brasil nos acostumamos a aceitar a exceção como regra e transformar a regra geral em exceção, algo condenável, censurável, politicamente incorreto e marginalmente legalizado. Um absurdo em sociedades evoluídas e racionais. No Brasil uma minoria se arvora em maioria e acha que tudo pode, inclusive impor comportamento social e padrões morais fora do aceitável e do, talvez, o politicamente correto, correto mesmo, não esse “politicamente correto” da turma alucinada que acredita ser a nação a pátria dos paridos pelas brechas das leis e que, por essa condição nefasta, querem que o errado seja o certo e o certo deve ser proscrito socialmente.
Não é de hoje que me dizem que “político é tudo farinha do mesmo saco” e que o que prometem nas campanhas, jamais cumprem, cumprindo, assim, o ritual histórico do “estelionato eleitoral” que dá “panos pras mangas” para os adversários enumerarem as promessas eleitorais não cumpridas por aquele que ganhou a eleição. É uma enxurrada de denúncias, cobranças, discursos, reportagens na mídia aloprada etc. Cumprir promessa de campanha eleitoral, nunca pensar, porque é tradição da policanalhagem nacional (em todos os três níveis de Poder).
Mas o Brasil é surpreendente em sua remodelação de conceitos e paradigmas, principalmente quando o telhado apedrejado é daquele que, popularmente e solitariamente, desmoralizou de uma tacada somente, os caciques da mentira, a mídia enlameada, os abutres das cortes fétidas, os políticos do balcão de negócios, os movimentos mendiguentos de recursos públicos, as Organizações Não Governamentais que só vivem as custas das verbas governamentais, os alucinados meninos e meninas da arte e cultura que não conseguem esconder a tara por recursos públicos, os zumbis doutrinados cuja mente e coração foram pra casa do c..., as donzelas masculinas e os machões femininos que zurram estatísticas manipuladas para a vitimização da classe, os institutos perdulários de pesquisas, enfim... tudo e todos de uma só vez.
Por isso, os humilhados eleitoralmente não se conformam (e não se conformarão nunca) com a realidade atual. Um governo honesto, autêntico e escolhido democraticamente pela sociedade brasileira que vem sendo bombardeado criminosamente desde seu primeiro dia, quando afastou da Presidência o espectro do terror administrativo e faxinou a poeira imunda da farra daqueles que, incapazes e despreparados, transformaram o “país inteiro num puteiro”, achando que o cabaré ia se perpetuar com a prima dona bufona e o cafetão de periferia sindical deitando e rolando ao Deus dará.
E aí, mudaram também o conceito de político competente que passou a ser aquele que “não cumpre suas promessas de campanha”. Ou seja, agora no Brasil o bom político é aquele que não resgata os compromissos assumidos durante a campanha eleitoral e aprovados pela sociedade que, concordando com o plano de governo do candidato, transformou-o em presidente eleito pelo voto livre, soberano, secreto e democrático. Eleito, diga-se de passagem, sem sair de casa, sem ter tempo em rádio e TV, sem participar de debates manipulados, doente, recém-saído de um atentado criminoso (até hoje não descoberto os mandantes), sem milhões e milhões para custear a campanha (ainda devolveu parte os poucos recursos que recebeu do partido), etc. Assim, juntaram-se todos os derrotados em suas iras insanas e irresponsáveis para não deixar que o presidente cumpra suas promessas de campanha aprovadas pela sociedade brasileira. Incrível e inacreditável.
Então presidente, fale porra quantas vezes quiser e o diga, se possível, soletrando para que esse “complexo do mal” que tenta impedir seu governo de caminhar como o povo do Brasil quer, entenda que “porra” não é palavrão, é uma exclamação de indignação. Então fale que o povo do Brasil vai fazer eco. Porra! Essa camarilha da esquerdopatia criminosa tem que entender que o presidente foi eleito para realizar as reformas que prometeu ao povo brasileiro e não para fazer afagos na cabeça dos adversários, porra!
Bote quente, presidente, e quando se indignar como o povo brasileiro, grite PORRA!

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