O holocausto cultural de uma geração de brasileiros

(Marcus Ottoni - jornalista)

Eu fico imaginando um desses professores de história cuja mente foi doutrinada ao longo da hegemonia petista no Brasil em seus 16 anos de poder absoluto, causando o holocausto cultural de uma geração inteira de brasileiros e transformando a mente de alguns aloprados da geração anterior em latrina onde depositaram as fezes do comunismo fracassado mundialmente e da idolatria a líderes sanguinários e corruptos mundo à fora. 

Fico imaginando como é uma aula desse tipo de professor (será que posso chamá-lo de doutrinador doutrinado?). Deve entrar na sala com uma camiseta vermelha lambuzada com palavra de ordem e jogada por cima do ombro, uma boina a lá Guevara, um coturno militar disfarçado de bota de militante em treinamento, mochila de lona com dezenas de bolsas para todo o aparato esquerdopata, calça do melhor jeans do mercado, uma camisa de marca com mangas arregaçadas e, no rosto, aquele sorriso de (in) felicidade, misto de sadismo e frustração.

Sadismo porque vai impor tortura psicológica em seus alunos e frustração porque, no fundo, ele tem plena convicção de que tudo que disser sobre o comunismo e seus líderes não passa de ficção aloprada dos seus chefes que o obrigam a dizer mentiras e surfar na onda das falácias vermelhas. Isso não deve fazê-lo ficar muito à vontade, mas como bom “pitbul” de raça apurada nos campos universitários enfumaçados e nos embalos de sábado à noite na sede dos DCEs, abana o rabo, balança a cabeça como largatixa esquerdopata fundida (é fundida mesmo e não fudida. Não leiam errado) no ninho da jararaca e segue adiante com o propósito sem lógica de entregar a nação ao neocolonialismo internacional europeu fudendo (agora é fudendo mesmo) a cabeça de uma geração inteira.

Imagino os olhares esbugalhados que produz em seus alunos quando eles ouvem que tudo o que o pai e a mãe falaram sobre o país, o governo, os líderes políticos é pura mentira e que eles, ao afirmarem que um país democrata é melhor para a sociedade do que um pais comunista, estavam dopados pelos fascistas do capitalismo que em tudo buscam o lucro do vil metal oprimindo a massa operária que é a verdadeira produtora da riqueza de uma nação e que para ela devem ser dirigidos todos os benefícios das empresas alheias, mantidas em funcionamento, geradoras de empregos e financiadas pelo capital dos imperialistas mundiais.

Imagino como deve ser dramático ter que listar comportamentos sociais imputando-os a pessoas da lista negra do comunismo e da “aloprazia esquerdopata nacional”, pelas quais nutre ódio visceral e gratuito. Fascista, misógino, racista e homofóbico são palavras na ponta da língua desses deseducadores que são repetidas dezenas de vezes para identificar um “inimigo” da ideologia fracassada e encucar nos alunos uma verdade nunca verdadeira, cujo objetivo direto e real é transformar heróis da pátria em bandidos e bandidos vendilhões do país em heróis da ocasião.

Pense como deve funcionar a cabeça de um adolescente nas mãos de deseducadores desse naipe. Ele vem de casa com toda uma história na memória e, na sala de aula, um qualquer alçado ao cargo de servidor público diz para ele, sistematicamente e todo os dias, que tudo o que ele sabe é mentira, ilusão e lavagem cerebral realizada pela mais cruel das instituições de uma nação: a família (pai e mãe). É um cavalo de pau na mente do jovem. Sem entender muito e cercado por uma tribo que o quer no meio deles e para isso lhe mostra caminhos até então nunca antes percorridos, o adolescente torna-se presa fácil para, em pouco tempo, ter a mente transformada em latrina e passa a ser mais um zumbi no exército de aloprados da esquerda.

Não sei e não posso afirmar. Mas como tudo que não presta pode ser ligado ao comunismo, acredito que esses deseducadores até ganhavam gratificação por aluno doutrinado. Ou seja, para cada turma obediente e subserviente as normas, dogmas e determinações comunistas, o deseducador doutrinador mamaria uma graninha extra no final do mês. Se não oficialmente, pelo caixa dois ou, quem sabe, com mordomias além do permitido aos neo-comunistinhas como uma rodada de fumo importado dos países comunistas produtores, ou uma carreirinha do melhor pó fabricado pelos carteis latino-americanos instalados e protegidos por governos comunistas, ou ainda, umas tartarugas extras de uma área de preservação financeira com abastecimento via grande empresa de construção ou qualquer outra merda de empresa que se propusesse a integrar o programa “destrua a juventude e implante a corrupção geral”.

Deve ter sido terrível o holocausto cultural dessa geração ao longo dos 16 anos de governo da esquerda aloprada e corrupta. O que esses jovens passaram nas mãos desse povo, talvez os campos de concentração nazistas implantados na 2ª Guerra Mundial por Hitler, sejam fichinhas comparados as atividades “deseducacionais” dessa militância irresponsável e entreguista. 

Ainda bem que sou de uma geração educada pela geração pós-guerra e vivi toda minha adolescência num mundo que estava sendo reconstruído e, de quebra, doei boa parte de minha juventude para combater o regime militar, garantindo, junto com milhares de outros jovens, a democracia e a liberdade para meu país. Não lutamos nas ruas para entregá-lo a nenhuma outra nação. Não brigamos pela democracia para ver o Brasil capacho de ideologias fracassadas. Não enfrentamos o regime militar para ver o país destruído por uma quadrilha de criminosos entreguistas e subservientes a ditaduras sanguinárias ao redor do mundo.

E olha que não tínhamos redes sociais...

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