ARTIGO DA SEMANA
(Marcus Ottoni)
Quem indica o vice de Tata é Henrique Alves
Começa a se cristalizar o espectro político eleitoral deste ano em Natal. As recentes declarações do prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT) disciplinando seu aliado, o PCdoB, com um “pito” bem ao estilo “Oligarquia da Ribeira” deixa claro de que ele não admite interferências no projeto político familiar em curso com vistas a um voo mais longe e mais alto daqui a três anos quando ocorrerá a disputa pela cadeira do atual governador Robinson Faria (PSD), de quem o prefeito já foi íntimo em anos atrás.
Ao declarar que quem não fechar com ele na eleição deste ano, terá as portas fechadas da prefeitura e deverá apear da administração municipal levando consigo, além da sigla, os amigos e apadrinhados que foram enfiados na gestão “Tata Alves” pelo apoio na campanha de 2012 e pela vitória sobre o primo, agora aliado de peso na formatação do projeto da “Oligarquia da Ribeira”.
Para bom entendedor, meia sílaba basta para compreender o recado e enfiar o rabo no meio das pernas e submeter-se ao poder dos Alves e sua tentativa em arquitetar um trampolim que coloque Carlos Eduardo Alves no governo do Estado em 2019 e o primo Henrique Alves na prefeitura de Natal em 2018. Simples e maquiavélico? Talvez.
Mas no meio do caminho tem uma vice-candidatura que cria arestas no projeto e pode gerar defecções na seara do prefeito e do clã Alves. Embora todo mundo saiba que vários dos nomes que se arvoram como independentes dentro da gestão Tata Alves, não tem qualquer autoridade para cantar de galo em terreno de raposas. São subservientes e submissos aos ditames e vontades da “Oligarquia da Ribeira” e, até que se rebelem, continuarão mamando nas tetas da Prefeitura e recebendo ordens do “Gerente Geral” do Poder Público municipal de Natal como fieis serviçais dos interesses do Alves... Tata, Garibaldi, Walter e Henrique.
A vaga de vice na chapa de reeleição do prefeito de Natal já está carimbada e terá como indicação uma inexpressiva figura do PMDB do primo Ministro de Estado do governo cleptocrático do lulopetismo. Ninguém se engane se a indicação sair da cozinha dos Alves, mais precisamente na pessoa da jornalista Laurita Arruda, esposa de Henrique Alves. Faz sentido porque evita surpresas indesejáveis quando o atual prefeito, caso reeleito, renuncie o mandato de prefeito de Natal para entrar de cabeça na campanha para governador do Rio Grande do Norte.
Assim, dentro da ótica e da estratégia da “Oligarquia da Ribeira”, o projeto vai coroar o primo Henrique Alves com um “mandato fantasma” de prefeito da capital, governando Natal pelas mãos de sua esposa, eleita vice com Tata e alçada legalmente ao cargo de prefeita da cidade com a renúncia do prefeito reeleito para mais quatro anos. Isso, caso o eleitor natalense se deixe enganar com essa farsa e com o estelionato eleitoral anunciado.
Nesse contexto, resta aos outros candidatos a prefeito ir para as comunidades dizer a que vieram e o que pretendem realizar para melhorar a vida dos natalenses. Os candidatos que realmente disputarão a eleição por seus partidos e não os bufões que alardeiam a candidatura para negociar espaços e benefícios na prefeitura e durante a campanha eleitoral como subalternos da vontade ditatorial do prefeito Carlos Eduardo e do clã Alves.
Estamos na janela do “pula-pula” partidário e as reais tendências eleitorais se tornarão mais claras no final do prazo quando a Justiça fechar essa janela e quem ficou, ficou... quem mudou, mudou. Será um novo caleidoscópio político e já no início de abril teremos um ambiente eleitoral mais claro e transparente de como se processará a eleição municipal deste ano. Mas uma certeza atravessará a janela e se manterá até o pontapé inicial da campanha lá para agosto: a vaga de vice na chapa do prefeito Carlos Eduardo Alves é do PMDB. Ou melhor, é do primo ministro que vai indicar o nome para formar pareia com Tata Alves.
De ninguém mais, de nenhum outro partido...
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| Os "Brimos" Carlos e Henrique. Foto internet |
Para bom entendedor, meia sílaba basta para compreender o recado e enfiar o rabo no meio das pernas e submeter-se ao poder dos Alves e sua tentativa em arquitetar um trampolim que coloque Carlos Eduardo Alves no governo do Estado em 2019 e o primo Henrique Alves na prefeitura de Natal em 2018. Simples e maquiavélico? Talvez.
Mas no meio do caminho tem uma vice-candidatura que cria arestas no projeto e pode gerar defecções na seara do prefeito e do clã Alves. Embora todo mundo saiba que vários dos nomes que se arvoram como independentes dentro da gestão Tata Alves, não tem qualquer autoridade para cantar de galo em terreno de raposas. São subservientes e submissos aos ditames e vontades da “Oligarquia da Ribeira” e, até que se rebelem, continuarão mamando nas tetas da Prefeitura e recebendo ordens do “Gerente Geral” do Poder Público municipal de Natal como fieis serviçais dos interesses do Alves... Tata, Garibaldi, Walter e Henrique.
A vaga de vice na chapa de reeleição do prefeito de Natal já está carimbada e terá como indicação uma inexpressiva figura do PMDB do primo Ministro de Estado do governo cleptocrático do lulopetismo. Ninguém se engane se a indicação sair da cozinha dos Alves, mais precisamente na pessoa da jornalista Laurita Arruda, esposa de Henrique Alves. Faz sentido porque evita surpresas indesejáveis quando o atual prefeito, caso reeleito, renuncie o mandato de prefeito de Natal para entrar de cabeça na campanha para governador do Rio Grande do Norte.
Assim, dentro da ótica e da estratégia da “Oligarquia da Ribeira”, o projeto vai coroar o primo Henrique Alves com um “mandato fantasma” de prefeito da capital, governando Natal pelas mãos de sua esposa, eleita vice com Tata e alçada legalmente ao cargo de prefeita da cidade com a renúncia do prefeito reeleito para mais quatro anos. Isso, caso o eleitor natalense se deixe enganar com essa farsa e com o estelionato eleitoral anunciado.
Nesse contexto, resta aos outros candidatos a prefeito ir para as comunidades dizer a que vieram e o que pretendem realizar para melhorar a vida dos natalenses. Os candidatos que realmente disputarão a eleição por seus partidos e não os bufões que alardeiam a candidatura para negociar espaços e benefícios na prefeitura e durante a campanha eleitoral como subalternos da vontade ditatorial do prefeito Carlos Eduardo e do clã Alves.
Estamos na janela do “pula-pula” partidário e as reais tendências eleitorais se tornarão mais claras no final do prazo quando a Justiça fechar essa janela e quem ficou, ficou... quem mudou, mudou. Será um novo caleidoscópio político e já no início de abril teremos um ambiente eleitoral mais claro e transparente de como se processará a eleição municipal deste ano. Mas uma certeza atravessará a janela e se manterá até o pontapé inicial da campanha lá para agosto: a vaga de vice na chapa do prefeito Carlos Eduardo Alves é do PMDB. Ou melhor, é do primo ministro que vai indicar o nome para formar pareia com Tata Alves.
De ninguém mais, de nenhum outro partido...
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