Leis pontuais revelam que o Brasil é um país deseducado
(Marcus Ottoni – jornalista)
As leis implantadas nas últimas duas décadas no Brasil com foco na criminalização de posturas sociais apenas revelam o que não é novidade em um país onde a educação não é prioridade, embora o tema recheie os discursos demagógicos dos políticos, candidatos a cargos eletivos e gestores públicos de todos os partidos, ideologias, crenças religiosas, opções sexuais, condição social, etnia ou categoria profissional: o Brasil é um país deseducado. Um exemplo é a lei sancionada recentemente que garante a mãe o direito de amamentar seu bebê onde, quando e como quiser.
Além dessa realidade, também confirmam a opção demagógica dos políticos brasileiros, que aliados a grupos corporativos da sociedade, em seus mais diversos matizes, transformam o que está (como postura social) fora da normalidade de uma sociedade evoluída e consciente em ação criminalizada passível de punição legal por descaracterização do comportamento politicamente correto e socialmente humanizado.
Não que essa demagogia generalizada e coorporativada esteja fora do permitido e da legalidade, não. Mas esse festival de leis pontuais nos remete a um processo policialesco judicializado muito comum nas ditaduras que formatam leis de interesse próprio gerando punições determinadas por essas leis com o objetivo de mudar e disciplinar o comportamento social de um povo que, por falta de educação (não apenas escolar), se deixou enveredar por atitudes condenáveis, divisionistas e totalmente fora de qualquer padrão de uma sociedade civilizada.
A própria educação em seu conceito mais amplo, restringindo apenas ao universo estudantil, é um arcabouço arruinado de um processo cuja discussão nunca se esgota e sempre aparece como foco de campanhas eleitoreiras que, na verdade, são meros discursos caça-votos sem qualquer compromisso maior do que a eleição daquele que “defende educação” sem nenhum embasamento e com a visão distorcida de que o caminho para melhorar a educação no país é apenas garantir mais recursos para bancar um “novo modelo para a educação”. Pura falácia.
A educação é um processo contínuo que tem início na família e segue seu caminho nos bancos das creches, escolas e universidades. É em casa que a criança dá os primeiros passos para a civilizidade, o convívio social politicamente correto e fraternalmente consciente do que é direito e obrigação. Na família está a base da convivência harmônica e respeitosa que vai acompanhar o indivíduo pelo resto da vida. É nela que a criança tem seu contato com o universo da diversidade que há no mundo e aprende como viver respeitando e aceitando o que não lhe é próprio, mas faz parte da particulariedade dos outros.
A escola entra no processo educativo do cidadão como portal de conhecimento múltiplo capaz de fortalecer princípios e consolidar o exercício da cidadania pela criança, jovem e adolescente. Deve ser libertária em seu conceito básico e plural em sua essência na transmissão do conhecimento. Deve se pautar pelo respeito à independência do estudante para que o conhecimento não traga embutido dogmas personalizados, ritos e conceitos de ideologias, religiões, etnias ou gênero.
Deve incentivar no estudante, desde a creche, o princípio do discernimento e a liberdade de opção e opinião sobre qualquer assunto ou em qualquer matéria, promovendo um debate saudável e construtivo que, aliado a educação familiar, formará um cidadão mais humano e ciente de seus limites e seus direitos. Além disso, criará uma sociedade mais justa, mais igualitária, mais solidária, mais educada e fundamentalmente consciente da diversidade do mundo que exige uma convivência civilizada entre os diferentes sem a necessidade de leis pontuais que determinem punições para a população por comportamento ou ações que estão diretamente ligadas a educação, desde o berço até a universidade, cujo processo educativo vem sendo, criminosamente, desmontado pelo Estado e seus gestores demagógicos.
As leis implantadas nas últimas duas décadas no Brasil com foco na criminalização de posturas sociais apenas revelam o que não é novidade em um país onde a educação não é prioridade, embora o tema recheie os discursos demagógicos dos políticos, candidatos a cargos eletivos e gestores públicos de todos os partidos, ideologias, crenças religiosas, opções sexuais, condição social, etnia ou categoria profissional: o Brasil é um país deseducado. Um exemplo é a lei sancionada recentemente que garante a mãe o direito de amamentar seu bebê onde, quando e como quiser.
Além dessa realidade, também confirmam a opção demagógica dos políticos brasileiros, que aliados a grupos corporativos da sociedade, em seus mais diversos matizes, transformam o que está (como postura social) fora da normalidade de uma sociedade evoluída e consciente em ação criminalizada passível de punição legal por descaracterização do comportamento politicamente correto e socialmente humanizado.
Não que essa demagogia generalizada e coorporativada esteja fora do permitido e da legalidade, não. Mas esse festival de leis pontuais nos remete a um processo policialesco judicializado muito comum nas ditaduras que formatam leis de interesse próprio gerando punições determinadas por essas leis com o objetivo de mudar e disciplinar o comportamento social de um povo que, por falta de educação (não apenas escolar), se deixou enveredar por atitudes condenáveis, divisionistas e totalmente fora de qualquer padrão de uma sociedade civilizada.
A própria educação em seu conceito mais amplo, restringindo apenas ao universo estudantil, é um arcabouço arruinado de um processo cuja discussão nunca se esgota e sempre aparece como foco de campanhas eleitoreiras que, na verdade, são meros discursos caça-votos sem qualquer compromisso maior do que a eleição daquele que “defende educação” sem nenhum embasamento e com a visão distorcida de que o caminho para melhorar a educação no país é apenas garantir mais recursos para bancar um “novo modelo para a educação”. Pura falácia.
A educação é um processo contínuo que tem início na família e segue seu caminho nos bancos das creches, escolas e universidades. É em casa que a criança dá os primeiros passos para a civilizidade, o convívio social politicamente correto e fraternalmente consciente do que é direito e obrigação. Na família está a base da convivência harmônica e respeitosa que vai acompanhar o indivíduo pelo resto da vida. É nela que a criança tem seu contato com o universo da diversidade que há no mundo e aprende como viver respeitando e aceitando o que não lhe é próprio, mas faz parte da particulariedade dos outros.
A escola entra no processo educativo do cidadão como portal de conhecimento múltiplo capaz de fortalecer princípios e consolidar o exercício da cidadania pela criança, jovem e adolescente. Deve ser libertária em seu conceito básico e plural em sua essência na transmissão do conhecimento. Deve se pautar pelo respeito à independência do estudante para que o conhecimento não traga embutido dogmas personalizados, ritos e conceitos de ideologias, religiões, etnias ou gênero.
Deve incentivar no estudante, desde a creche, o princípio do discernimento e a liberdade de opção e opinião sobre qualquer assunto ou em qualquer matéria, promovendo um debate saudável e construtivo que, aliado a educação familiar, formará um cidadão mais humano e ciente de seus limites e seus direitos. Além disso, criará uma sociedade mais justa, mais igualitária, mais solidária, mais educada e fundamentalmente consciente da diversidade do mundo que exige uma convivência civilizada entre os diferentes sem a necessidade de leis pontuais que determinem punições para a população por comportamento ou ações que estão diretamente ligadas a educação, desde o berço até a universidade, cujo processo educativo vem sendo, criminosamente, desmontado pelo Estado e seus gestores demagógicos.
Para eles valeria uma punição exemplar.
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