PT e seu ódio ao povo brasileiro


(Marcus Ottoni – jornalista)
  O histórico do Partido dos Trabalhadores revela que a agremiação fundada sob a liderança do metalúrgico Luiz Inácio da Silva no estertor da ditadura militar e com o dedão e aval do general Golbery do Couto, então chefe da Casa Civil do governo militar de Ernesto Geisel, para dividir o MDB e criar uma cisão na oposição ao regime militar, nunca esteve ao lado do povo brasileiro nos momentos mais críticos da República quando a sociedade precisou da união de todos os políticos para atravessar e superar crises e se desenvolver melhorando da qualidade de vida de todos os brasileiros.
  O ideário petista que, após a ascensão ao governo federal em 2002, tornou-se estratégia lulopetista de ação política, traz em sua concepção a promoção do “caos anunciado” como forma de estabelecer a ruptura social e com partidos adversários do PT, criando condições favoráveis para que o partido do lulopetismo ganhasse eleições e se enraíze no Poder Público como se um governo ou uma prefeitura fosse um sindicato pelego onde prevalecem as vontades (nem sempre legais e legítimas) de uns poucos e não os anseios da totalidade de seus integrantes.
  Criar o caos é uma especialidade lulopetista e vem sendo aprimorada ao longo da existência do PT, inclusive no exercício do poder, quando disseminou a divisão da sociedade com questões pontuais levando o Brasil a se transformar num grande estádio de futebol onde duas torcidas rivais se enfrentam no melhor estilo “hoolligans” com ações de vandalismo e incremento da criminalidade nos segmentos controlados pelo PT contra os movimentos nascidos democraticamente no seio da sociedade brasileira.
  O “caos lulopetista” não é consequência do embate democrático de ideias ou posições sobre isso ou aquilo, é uma necessidade umbilical do partido que nasceu para dividir e manipular operários com intuito de conquistar o Poder e nele tentar se manter misturando a utopia comunista retrógrada com a globalização capitalista da era tecnológica atual. O resultado é um conflito de identidade que transparece no histórico do partido quando esteve governando o país nos últimos 13 anos.
  As consequências desse conflito não poderiam ser outras se não ser vítima do próprio “caos lulopetista” que desmontou o projeto do partido de perpetuar-se no Poder Público e destruiu as instituições republicanas enlameando-as com o vírus da corrupção, deteriorou socialmente o país, desestabilizou a economia nacional e gerou a revolta da sociedade com a humilhação internacional imposta à República do Brasil pelo Partido dos Trabalhadores, enquanto governo federal.
  Agora, quando a sociedade começa a tomar em suas mãos as rédeas do país, embora o que está aí não seja o que o povo brasileiro quer para a República, o Partido dos Trabalhadores entra em cena mais uma vez com a velha e surrada narrativa do “caos futuro” e da “tragédia anunciada” para impedir que medidas consideradas “amargas”, mas necessárias, possam ser aprovadas e passem a vigorar fazendo a República voltar ao caminho na trilha do desenvolvimento, da estabilidade econômica, da paz social e da melhoria das condições vida de todos os brasileiros.
  Assim, criando narrativas falsas para manipular a sociedade, o PT se posicionou quando a oposição à ditadura militar uniu-se ao redor da candidatura do então senador Tancredo Neves atraindo, inclusive, dissidentes da base de apoio aos militares; quando da união dos partidos brasileiros para garantir a constitucionalidade do governo Itamar Franco na transição pós-impeachment de Collor de Melo; na implantação do Plano Real; na implantação dos programas sociais da socióloga Ruth Cardoso iniciando o resgate da cidadania de milhões de brasileiros vivendo na linha da miséria; quando da promulgação da Constituinte; e entre outras posições contrárias a medidas que na época o PT denunciava como “trágicas” para o desenvolvimento social, econômico e político do Brasil, e que depois se mostraram acertadas beneficiando o país e a sociedade brasileira.
  A ira petista contra o povo do Brasil é fundamentada em princípios da utopia comunista ultrapassada porque não consegue a unanimidade da sociedade em torno de suas vontades ditatoriais. Tem em sua raiz a irresponsabilidade histórica de um metalúrgico que se deixou seduzir pelo “Canto do Golbery” e serviu de ferramenta para dividir a oposição nos tempos de chumbo da ditadura militar e, anos depois, promoveu os anos mais negros da história do Brasil transformando a República num cartel de ladrões e bandidos de colarinho branco.

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