Um triste país do futuro sem futuro nenhum

(Marcus Ottoni – jornalista)
  Desde que comecei a me entender como gente e entender o que a “gente grande” conversava naquela época, lá pelos idos da década de 60, mais pro finalzinho, que ouvia dizerem que o Brasil é um país do futuro. Era como um mantra que atravessou períodos conturbados da nossa história constitucional, passando por turbulências políticas de toda ordem e matiz, indo do descompasso da guerra fria, período militar, semi democracia, democracia, social democracia, socialismo tupiniquim etc.
  Era uma espécie de doutrinação autoestima criando a expectativa de dias melhores e de um país inserido no grupo das grandes e desenvolvidas nações do planeta, o que para mim era motivo de orgulho por ser brasileiro e acreditar que meu país era o país do futuro, uma potência mundial no século XXI deixando para trás outros emergentes que nunca saíram desta condição por que não tinham, como meu país tinha, as reais condições para tornar-se o país de todos os sonhos dos brasileiros.
  Assim passei minha infância, adolescência, entrei na maturidade e, agora, caminho para a tal da melhor idade sem conhecer o “país do futuro” que imaginava e era posto a crer que um dia o Brasil entraria no futuro como a grande nação do hemisfério sul, abaixo do Equador. Potência, não apenas latino americana, mas planetária, ali, tim-tim com os EUA, Alemanha, Rússia, China, França, Inglaterra e os países privilegiados do Oriente. Mas a profecia deu em nada. Muito pelo contrário, o retrocesso é latente e real. Estamos nos tornando o país do passado, dos tempos da barbárie.
  Onde o Brasil perdeu seu caminho para o futuro? Dizer que foi com a posse do ex-presidente Lula da Silva em 2003 que o país começou a degenerar-se e regredir como nação, acho injusto porque vejo no ex-presidente uma criatura despreparada intelectualmente para engendrar tamanho descaminho. Acredito que a expertise do Lula não passou de um senil pau mandado, do tipo inocente inútil que serve de bucha de canhão para uma orquestra mais afinada com o desmonte do Brasil, de suas instituições e tradições.
  O regresso do país ao passado começa quando o tal “imperador do Maranhão” assumiu o governo depois da esquisita morte do outro marionete dos interesses escusos da patifaria internacional, o tal do Tancredo Neves, cujo neto, agora, mostrou a que veio a família mineira lá dos “São João dos Queijos”. E vão de lá para cá construindo a degradação da nação brasileira e todos os seus valores morais e éticos, principalmente solapando e corroendo dos poderes da República até cobri-los com a lama fétida da criminalidade, absorvendo e tornando seus integrantes ratos de esgoto sempre prontos para sacrificar a sociedade para atender as necessidades inconfessáveis da horda de homens públicos que ultraja e humilha a cidadania brasileira.
  O que era futuro tornou-se uma estrada tortuosa para o passado bestial de uma civilização que não encontra respaldo nas sociedades avançadas e evoluídas, onde a integridade moral e o respeito ao cidadão de bem são pontos inalienáveis no convívio urbano do coletivo humano. A degradação social no Brasil não é fruto do acaso ou de qualquer ausência de política pública ou programa de inclusão dos menos favorecidos no universo do exercício da cidadania. É proposital e obedece a uma estratégia de controle e domínio do país pelas grandes potências.
  Destruir as instituições da República, desmoralizar a família e quebrar as tradições nacionais é parte do plano de controle externo e da transformação do Brasil em uma colônia sul-americana de uma das potências mundiais ou, quem sabe, dividir nossa pátria entre eles como fizeram quando derrotaram Hitler na Alemanha em 1945. Para isso contam com todo esse aparato político jurídico que vem sendo implantado no Brasil ao longo das últimas décadas e que teve início quando encerrou-se o período militar com a posse do “imperador do Maranhão” na Presidência da República, em 1985.
  Lamentavelmente, o Brasil já não é mais o país do futuro. Não porque não tenha condições de se tornar uma grande nação, independente e sobrerana, não. Não o é mais porque os agentes do entreguismo nacional estão em ação há 30 anos minando o país e o deixando pronto para ser ocupado pelas potências internacionais que nos fará colônia novamente e toda a sociedade brasileira serão os escravos contemporâneos da horda faraônica mundial.

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