A derradeira noite de paz no Brasil

Foto: Internet

(Marcus Ottoni – jornalista)
A noite do dia 4 de abril de 2018 poderá se transformar na derradeira noite de paz do povo brasileiro. Os ingredientes para jogar o país nas trevas do ódio e do confronto armado estão postos na mesa e o Supremo Tribunal Federal, com seus ministro vassalos de interesses inconfessáveis de criminosos de alta periculosidade, coloca a nação no fio da navalha. 
Independentemente de qualquer decisão que os ministros do STF tomem ao julgar o “habeas corpus preventivo” da defesa do ex-presidente Lula da Silva, o país estará, mais do que nunca, mergulhado no caos institucional e político onde o inimaginável é o mais provável de se tornar realidade em curto espaço de tempo. Enfim, o que a esquerdopatia nacional vinha alinhavando desde o impedimento da ex-presidente Dilma Rousseff está prestes a se concretizar com a decisão do Supremo Tribunal Federal, seja qual for: a favor ou contra o condenado Luiz Inácio Lula da Silva.
Desde que foi apeado do Poder Central, o Partido dos Trabalhadores e suas legendas teleguiadas tenta, sem sucesso, gerar o confronto armado entre as Forças Armadas e os movimentos manipulados pelas lideranças dos partidos agregados ao discurso lulopetista de socializar o Brasil nos moldes cubanos. Ao longo dos dois últimos anos, o lulopetistmo e seus braços milicianos como o MST, CUT, UNE e outros afins, vem declarando sistematicamente a luta armada para a tomada do Poder e a comunização do país.
O mantra “fora Temer” foi o pano de fundo para cooptar segmentos sociais para o discurso falacioso de que o lulopetismo defende a democracia e que os partidos comandados pelo PT compõem o chamado “defensores do proletariado” onde se incluem as minorias raciais, sexuais, culturais, sociais e a grande massa operaria do país, subjugada ao “hediondo capitalismo imperialista” que escraviza e empobrece o trabalhador mais humilde.
Todo o trabalho desenvolvido pelo lulopetismo ao longo desse tempo só tem um foco: produzir o confronto armado para posar de vítima das Forças Armadas desenhando um cenário de ditadura militar com o intuito de angariar apoios internacionais e reforçar o mantra do “golpe” quando o Congresso Nacional demitiu Dilma Rousseff do cargo de presidente da República. A ideia do lulopetismo é transformar o Brasil numa Síria latino americana, disputada entre as potencias capitalistas e comunistas do planeta.
Vitimizando-se, o lulopetista e seus marionetes políticos garantiriam a condição de adversários políticos de um regime arbitrário e autoritário, sensibilizando a esquerdopatia internacional e colocando o país em estado de fragilidade perante as nações europeias, asiáticas e norte americanas, além de criar um canal de solidariedade dos países latinos que adotaram o socialismo bolivariano como regime de governo e tornar o Brasil um campo de guerra internacional.
A estratégia lulopetista de jogar o país no caos do confronto armado, destruindo fundamentalmente a economia que se recupera, tem agora sua cartada final com a decisão do Supremo Tribunal Federal, no dia 4 de abril. Da sessão que julgará o “habeas corpus preventivo” do condenado Luiz Inácio Lula da Silva sairá o amanhecer do novo dia, cuja noite que o antecedeu poderá ter sido a derradeira de um tempos de paz de um povo ordeiro que acredita que a Justiça no Brasil é cega e feita para todos, principalmente para os criminosos que avassalaram a Corte Suprema do país. 

Comentários

  1. Admiro muito a sua capacidade intelectual, seu maravilhoso dom para as letras e palavras, mas todo grande jornalista e escritor também tem direitos a cometer equívocos e você neste texto, do meu ponto de vista, cometeu alguns, mas permita-me dissertar sobre eles mais tarde, há pouco ingeri meu inseparável rivotril e o sono começou a bater. Mas para você ficar pensando (Quem pariu mateus que o balance) ou, "se Mateus é mal educado, quem o criou é que não soube criar então se vire com ele".

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