Meu voto útil

(Marcus Ottoni - jornalista)
Decidi fazer esta postagem para colocar um ponto final no patrulhamento ideológico do qual venho sendo vítima por causa da eleição do segundo turno para governador do Rio Grande do Norte. Embora o voto seja uma obrigação e não um direito do cidadão brasileiro, a liberdade de opção é fundamental, seja o voto obrigatório ou facultativo. Por isso, a consciência da importância do momento por que passa o Brasil e o Rio Grande do Norte não nos permite deixar de cumprir a obrigação cívica de votar para escolher aqueles que governarão o nosso estado e o país pelos próximos quatro anos, a contar de primeiro de janeiro de 2019.

Tenho amigos e parentes em todas as correntes políticas envolvidas nessa disputa e, ultimamente tenho sido insistentemente abordado por algumas pessoas ligadas ao PT tentando me convencer a desperdiçar meu voto para o governo do Rio Grande do Norte, ou anulando-o, ou votando em branco, ou mesmo deixando de ir votar. Isso porque meu alinhamento com a sociedade brasileira pela eleição do deputado Jair Bolsonaro não é segredo e nem faço questão de esconder minha preferência eleitoral pelo candidato do PSL votando contra o candidato do PT, para presidente da República.
No caso do Rio Grande do Norte, onde os dois candidatos na disputa não se enquadram no perfil de candidato que eu desejaria eleger para governar o estado e, por eles, não tenho qualquer alinhamento político que torne um dos dois o candidato de minha preferência, me sinto muito à vontade para definir meu voto de acordo com minha consciência. Diferente da eleição presidencial onde Jair Bolsonaro tem minha simpatia, meu voto, meu discurso e minha caneta a disposição de sua eleição, como jornalista e como cidadão brasileiro.
Carlos Eduardo e Fátima Bezerra disputam o controle do estado e, embora ambos não sejam antagônicos, representam dois viés de um mesmo modelo de gestão pública, condenado pela sociedade brasileira como demonstrou na eleição do primeiro turno quando o eleitor promoveu uma faxina geral na classe política do país. Ambos poderiam ter meu voto pela similaridade de suas posições e pelas ações que prometem implantar caso sejam eleitos, ações essas que se diferenciam mas laterais mas se igualam no núcleo das proposições. Ou seja, tanto faz um como o outro.
Tenho sido bombardeado pela patrulha ideológica dos simpatizantes de Fátima Bezerra para direcionar meu voto para a senadora do PT, ou, como já disse, anula-lo no quesito governador. Me cobram exaustivamente essa posição por que conhecem minha posição pessoal com relação ao ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo, fruto de uma ação perversa a que fui enquadrado enquanto era funcionário da Prefeitura de Natal, até 2008, quando fui demitido. Conhecem e sabem a que fui submetido, o que passei e todas os infortúnios a que fui obrigado desde aquele janeiro de 2008.
Tenho todas as razões do mundo para negar o voto ao candidato Carlos Eduardo do PDT. E, negando-lhe o voto, estaria contribuindo com a senadora do PT tornando-me um voto inútil. Faria isso com toda certeza se o atual quadro político eleitoral fosse outro, em outra circunstância e com outros participantes do processo eleitoral no Rio Grande do Norte. Mas não o é. Por isso não posso ter outra posição que não seja a de votar em Carlos Eduardo para governador do Rio Grande do Norte.
O faço com a certeza de que estou agindo de forma coerente com o meu alinhamento a candidatura de Jair Bolsonaro para presidente. O faço com a responsabilidade que tenho, como cidadão e como jornalista, de tentar impedir que as crianças potiguares se tornem alvo de agentes públicos da pedofilia via “KITGAY”. O faço com a consciência de que o desastre econômico/social/político do Brasil é obra de uma organização criminosa que instituiu a corrupção como programa de governo e não do acaso. O faço com a certeza de que o desenvolvimento se faz com a união da sociedade e não com o separatismo irresponsável de grupos instrumentalizados para dividir o Brasil. O faço com a história na mão de quem foi as ruas para conquistar a democracia e tempos melhores para o povo brasileiro.
Voto em Carlos Eduardo como voto útil para que os votos inúteis não tornem o Rio Grande do Norte mais uma ilha nordestina no arquipélago do comunismo predador da sociedade e destruidor de nações, povos e pátrias livres.

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